Polícia faz reconstituição da morte de empresário baleado por policiais civis à paisana em Tatuí

Reconstituição foi feita nesta quinta-feira (4). Sete policiais civis estavam à paisana durante a operação quando abordaram Vicente Antônio Elias Júnior em frente de sua propriedade rural.

Por G1 Itapetininga e Região, com edição do DT

04/04/2019 | Foi realizada nesta quinta-feira (4) a reconstituição do caso do ceramista que morreu durante operação da Polícia Civil em dezembro de 2018, em Tatuí.

A reconstituição começou às 9h30 e finalizou no início da tarde. Participaram o delegado da Corregedoria da Polícia Civil, que investiga o caso, o responsável pela perícia de Itapetininga e uma das testemunhas do crime.

Polícia fez reconstituição do crime nesta quinta-feira (4) — Foto: Reprodução/TV TEM

Advogados e um perito independente contratados pela família da vítima também acompanharam a investigação.

Uma segunda etapa da reconstituição será realizada no dia 10 de abril, com os policiais civis envolvidos no caso, porque o laudo da perícia foi considerado inconclusivo.

Polícia faz reconstituição da morte de empresário baleado por policiais à paisana em Tatuí

Entenda o caso

Vicente Antônio Elias Júnior, de 33 anos, morreu após ser baleado por policiais civis à paisana perto do sítio dele, no bairro rural Água Branca, em Tatuí.

O empresário, acompanhado de um funcionário e do filho do empregado, estava em frente à porteira do sítio quando foi abordado.

Sete policiais civis, entre delegados e investigadores, estavam à paisana realizando uma operação quando se aproximaram em carros não identificados.

Eles teriam avisado que eram da Polícia Civil, mas contaram que foram recebidos com tiros e reagiram.

O motorista Vicente teria dado ré, atingindo a viatura da polícia e depois capotou. Apenas o empresário foi atingido e acabou morrendo.

No carro, junto com o empresário, estavam um prestador de serviços da cerâmica da família e um adolescente, filho deste funcionário.

Ceramista foi morto pela Polícia na estrada de terra do bairro Água Branca — Foto: Adolfo Lima/TV TEM/Arquivo