domingo, 1 de agosto de 2010

Veja matéria do Diário de S. Paulo com Vera Holtz





Ela começou sua carreira nos palcos de teatro. É solteira e não quis repetir o modelo delegado à maioria das mulheres que já nascem predestinadas a formar uma família. Nasceu no mês de agosto e sob o signo de leão defende sua nova personagem que mais uma vez caiu na boca do povo e está entre as mais populares de “Passione”, a novela global de Sílvio de Abreu. Na pele de Candê, Vera Holtz, de 57 anos, encarna com maestria o bem e o mal, e quando se supera em cena, não tem quem não a ame. Sobre o sucesso de sua nova personagem na TV, Vera Holtz concedeu uma entrevista ao jornal Diário de S.Paulo e que está disponível no site www.diariosp.com.br.

Na entrevista Vera diz que sente a identificação imediata do público com a personagem. “Fui a Curitiba e quando entrei no avião disseram: ‘Olha lá a mãe do Gianecchini’. E depois sempre chegava alguém para dizer que tem uma Dona Candê. Vi logo que essa mulher ia pegar.” Foi justamente ser “a mãe de Gianecchini” a primeira informação que Vera teve sobre Candê. “Essa minha parceria com o Silvio (de Abreu, o autor) é ótima. Primeiro, ele me deu o Cauã (Reymond, em “Belíssima”, como namorado da personagem), e agora o Gianecchini. Ele deve gostar muito de mim (risos)”, diverte-se a atriz. Para mergulhar no universo da personagem, Vera voltou às origens. “Fui para perto da família. Convivi muito com minhas irmãs, minhas primas. Para pegar de novo esse olhar, esse jeito do interior. Ela tem uma urgência nas palavras que a gente só encontra no interior. Eu já tinha perdido um pouco disso”, conta ela.

Vera pediu para ficar com os cabelos brancos, que já usa há tempos, para compor seu papel em “Passione”. “Já é meu terceiro trabalho na TV com este cabelo. Claro que isso também tem uma causa, a do direito de as mulheres não pintarem seus cabelos. As pessoas perguntam se eu assumi o cabelo branco. Mas gente, não sou eu quem assume os fios brancos, mas as mulheres que assumem suas tintas”, defende. “Achei também que ela deveria ser mais rechonchudinha, despida de vaidade em nome da família e do trabalho.”

Vera, segundo a reportagem, na vida real divide-se entre Rio e São Paulo, onde reforma o apartamento. A feirante das oito parece estar cutucando certos instintos que Vera nem sabia existir, como o da maternidade. “Existiu um momento em que fui ficando mais velha e que a vida me trouxe os filhos da ficção, que acabam sendo meus na vida, o Cauã, a Maria Flor... Essa personagem me trouxe um certo instinto maternal. Admiro quem tem uma rotina de cuidar de alguém, não sei como é isso. Seria uma irresponsabilidade adotar uma criança e não ter tempo para ela.”

Fonte: Diario de S.Paulo

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