domingo, 25 de maio de 2014

Laudo sobre casas interditadas em Tatuí deve sair até sexta-feira, 30

Do G1- Deve ser anunciado entre esta segunda-feira (26) até sexta-feira (30) o resultado do laudo realizado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) sobre as causas das rachaduras que interditaram três casas na Rua Roque Bueno Campos, no Jardim Gonzaga em Tatuí. O prazo inicial para o término da avaliação era domingo (25).

A Sabesp apura se há relação entre as rachaduras que apareceram nos imóveis com obras recentes em frente às casas. Caso seja comprovada a responsabilidade da concessionária sobre os danos aos imóveis, os moradores deverão ser ressarcimento.

O problema começou após o afundamento de parte do asfalto depois de obras realizadas na rua pela equipe da companhia de água e esgoto. No último domingo (18), uma cratera se abriu no meio da via e um caminhão foi praticamente ‘engolido’ pelo buraco. Quando os moradores perceberam que parte do asfalto começou a ceder, ligaram para a Sabesp que enviou uma equipe ao local. A Defesa Civil também foi chamada. As residências foram interditadas no mesmo dia depois que um laudo da Defesa Civil comprovou o problema de infiltração. Os moradores tiveram que sair sem poder levar móveis e estão em casas de parentes.

O comerciante João Maciel é dono de uma das casas interditadas. Ele está há uma semana dormindo em casa de parentes, e diz que até registrou um boletim de ocorrência porque ainda não teve uma resposta de quando o problema será resolvido. “Estou com o laudo [da Defesa Civil] em mãos, que constata a interdição da casa n.10 e n.14 porque não tem condição de moradia, e a n. 18 por perigo de cair.”, reclama.

A operadora de caixa Maria do Socorro também é uma das moradoras afetadas. Ela espera ser ressarcida do prejuízo, já que o sobrado dela foi um dos mais afetados. “Espero que eles colaborem com deem outra casa para a gente. Não queremos um lugar melhor, e sim o que tínhamos, mas sem o perigo que existe agora”, conta.

Medida preventiva
As casas foram escoradas na sexta-feira (23) depois que o laudo da Defesa Civil apontou risco de danos maiores na estrutura dos imóveis. De acordo com o coordenador adjunto da Defesa Civil João Batista, a ação é uma medida de prevenção. “O relatório da vistoria técnica constatou infiltrações. As estruturas sofreram recalques diferenciais, ou seja, a acomodação do solo vai trincando as paredes. Em se tratando de infiltração, não precisa ver a probabilidade de desabar, precisamos sempre pensar à frente na preservação. O problema poderia avançar, poderia ter maiores consequências, então a Defesa Civil interdita os imóveis até os devidos reparos”, explica.

Segundo o secretário de Obras, Nilton Raposo, o trabalho de escoramento nas casas foi um trabalho emergencial, para evitar o desabamento dos imóveis. Dinda de acordo com ele, a prefeitura está dando todo o apoio necessário às famílias prejudicadas. “O relatório da vistoria técnica constatou infiltrações. As estruturas sofreram recalques diferenciais, ou seja, a acomodação do solo vai trincando as paredes. Em se tratando de infiltração, não precisa ver a probabilidade de desabar, precisamos sempre pensar à frente na preservação. O problema poderia avançar, poderia ter maiores consequências, então a Defesa Civil interdita os imóveis até os devidos reparos”, completa.
(Fotos: TEM Você / Willian Rodrigues e João Maciel/ Arquivo Pessoal)



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