sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Dono de ferro-velho faz adaptações no espaço para evitar água parada

Cícero José Paciência, proprietário do local, vasculha tudo todos os dias. Nas ruas de Tatuí, a TV achou carros velhos que podem acumular água.

Do G1 Itapetininga e Região

O dono de um ferro-velho em Tatuí fez adaptações no espaço para evitar água parada e combater o Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. No local, o acúmulo de material é constante e, parado, serve apenas atrair o mosquito.

Cícero José Paciência, que é proprietário do local, é um dos que vasculha tudo. Ele leva seis horas por dia para procurar por água parada. A sorte é da vizinhança porque o desmanche está livre de ser um criadouro do Aedes. Ele conta que, no passado, não era tão cuidadoso assim.

Dono de ferro-velho fura as caçambas, vira pneu e cuida dos carros (Foto: Reprodução/TV TEM)

"Sempre tenho que ficar olhando os pneus e furando as caçambas. Se não fizer isso, acumula água", disse o dono. A mudança ocorreu depois que a Vigilância Epidemiológica veio, orientou e agora ele fez até uma cobertura para não chover mais nas peças despejadas no local.

A Vigilância Epidemiológica ajuda a cada quinze dias. Onde fica água, coloca larvicida. “Agora as peças estão limpas e expostas ao sol. O que a gente encontra, recolhe e leva para análise das larvas”, afirma Evaldo Silva Santos, agente de controle de vetores. 

Mas bastou uma passeada pela cidade para ver que muita gente esquece que carros velhos podem acumular água. Pelas ruas, a TV TEM encontrou vários descasos. Os desmanches são vistoriados com frequência, mas alguém abandona o veículo na rua e ele fica à mercê do tempo e do mosquito que transmite as doenças.

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