terça-feira, 5 de abril de 2011

Curso capacita para evitar acidentes nas creches municipais

Neste sábado, dia 9 de abril, a Secretaria da Educação de Tatuí realizará a parte final do curso “Prevenção de Injúrias (acidentes) nas Creches”. A capacitação será no Auditório Jornalista Maurício Loureiro Gama, do Nebam "Ayrton Senna da Silva", das 8h às 13h. O curso já teve início, com aulas no sábado, dia 26 de março.

Os temas serão trabalhados por João Ferreira Júnior, colaborador-palestrante, que explana sobre motivação, além do profissional enfermeiro a ser definido. Os temas serão: “Atendimento da criança acidentada: os primeiros socorros”; “Procedimentos corretos na alimentação da criança”; “Implementação de técnicas de relaxamento e anti-stress para os colaboradores que atuam nas creches municipais”.

Voltado aos profissionais atuantes nas creches municipais com o objetivo de capacitá-los para um serviço cada vez melhor, participaram 238 profissionais da educação infantil, entre eles, supervisoras de educação infantil, coordenadoras pedagógicas, diretores, monitores e auxiliares e técnicos de enfermagem, que trabalham nas creches municipais de Tatuí.

Depois da abertura, realizada pela secretária da Educação, professora Marisa Fiúsa Kodaira, o pediatra Jorge Sidnei Rodrigues da Costa falou sobre “Prevenção de acidentes na infância dentro das creches municipais” e “Os mais frequentes acidentes da infância e o que fazer para preveni-los”. O farmacêutico Felipe Galvão Ferreira também falou aos presentes abordou o tema “Intoxicação por medicamento e plantas tóxicas e a conduta eficiente no atendimento”.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Copa Rádio de Futebol Master começa dia 17

A edição 2011 da Copa Rádio Notícias de Futebol Máster, competição realizada pela Central de Rádio nas categorias veterana, veteraníssima e superveteraníssima, terá seu início no próximo dia 17, a partir das 8h40, no Estádio Itatibão, do Clube de Campo. Jogam Clube de Campo x Santa Cruz, na categoria veteraníssima, e Clube de Campo x XI de Agosto, na categoria veterana. A entrada é franca. As partidas terão transmissão da equipe esportiva da Rádio Notícias de Tatuí - AM.

O torneio terá a participação de 28 equipes, divididas em três categorias. Estão inscritos onze times na categoria veterana (dirigida aos jogadores de 35 a 42 anos de idade), oito agremiações na categoria veteraníssima (direcionada aos jogadores de 43 a 49 anos de idade) e nove equipes na categoria super veteraníssima (dirigida aos atletas com mais de 50 anos de idade).

Na categoria veterana, serão duas chaves, uma com seis equipes e outra com cinco. Na primeira fase, os times jogam entre si, dentro das chaves, em turno único, e as quatro melhores de cada grupo se classificam para as quartas-de-final. O grupo “A” é formado por XI de Agosto, São Martinho, Clube de Campo, Santa Rita, Dragões da Colina e Gert/JPS. O grupo “B” é composto por Santa Cruz, Sexta Master, Guarda Municipal, Nova União e Guarapó.

Na categoria veteraníssima, também serão duas chaves, com quatro equipes em cada uma. Na primeira fase, os times jogam entre si, dentro dos grupos, em turno único, e os três melhores de cada grupo passam às quartas-de-final. O grupo “A” é composto por: XI de Agosto, Dragões da Colina, TG-87 e Guarapó. O grupo “B” é formado por: Santa Cruz, São Martinho, Clube de Campo e Sexta Master.

Na categoria super veteraníssima, haverá três chaves, com três equipes cada. Na primeira fase do campeonato, as equipes jogam entre si, dentro das chaves, em turno e returno, e as duas melhores de cada grupo se qualificam para as quartas-de-final. O grupo “A” é formado por: XI de Agosto, Clube de Campo e Realmatismo. O grupo “B” é composto por: São Martinho, Grêmio Esportivo Pavanelli (Gepav) e Néia Futebol Clube. E o grupo “C” é formado por: Santa Cruz, XI Senior e Nova União.

Fonte: Rádio Notícias de Tatuí

Domingo é dia de lazer no 'Santa Rita'

A Igreja do Evangelho Quadrangular do Jardim Santa Rita de Cássia irá realizar no dia 10 de abril, domingo, das 10 às 17h, na Rua João Peixoto, em frente ao nº 185, um dia de lazer para as crianças do bairro, com atividades de esportes, lazer e shows artísticos. Mais informações pelo telefone: (15) 3305-2407.

Fonte: Redação Central de Rádio

Rotaract realiza Noite do Mingau de Milho Verde no sábado

O Rotaract Club de Tatuí convida para a 7ª Noite do Mingau de Milho Verde, que será realizada no próximo sábado, dia 9. O prato principal será acompanhado de arroz e frango, “à vontade”. O evento ocorre na sede do Rotary Club de Tatuí, à rua Santa Terezinha nº 71. O valor do convite é de R$ 15.

Fonte: Redação Central de Rádio

Al Anon comemora 4 anos com palestra

Em Tatuí, o grupo Al Anon “Amor em Família” irá comemorar seu 4º aniversário no dia 9 de abril, sábado, a partir das 19h30, na Rua Juvenal de Campos nº 746, no Centro. No evento está programada uma palestra com o tema: “Os três legados”. A entrada é franca.

Fonte: Redação Central de Rádio

Tatuí projeta no mínimo 780 novas vagas em creches até 2012




A Prefeitura de Tatuí está trabalhando para aumentar o número de vagas em creches. Diante do recente crescimento econômico do município, as demandas sociais também são maiores. No Programa “Fala Prefeito”, no qual o prefeito Luiz Gonzaga Vieira de Camargo é entrevistado, pela Rádio Notícias AM, todas as sextas-feiras, ele recordou na edição da última sexta-feira, dia 25, que no início de 2005 eram 600 as vagas oferecidas em creches. Agora, diz ele, são 2.170 para crianças de 0 a 3 anos. Se contar as crianças de 4 a 5 anos, que estudam nas mesmas unidades das crianças de 0 a 3 anos, são mais 1.105 crianças assistidas. Até 2005, eram 10 creches. Em fevereiro de 2011, a Prefeitura de Tatuí contabiliza 16 unidades de atendimento infantil. Foram 6 novas creches implantadas até o momento: São Cristóvão, Rosa Garcia, Valinho, Jardim Lírio, Boqueirão (rua Teófilo) e Centro (Rua XV). “A expectativa é que no mínimo, até 2012, quando encerraremos nosso mandato, 780 novas vagas em creches sejam geradas no município”, destacou o chefe do Poder Executivo. Na última semana, tiveram início as obras de construção de uma nova creche, no Jardim Gonzaga. O prazo para conclusão é de 240 dias e estão sendo investidos R$ 623 mil. Serão geradas ali 120 novas vagas. A Creche Municipal “Arthur Avallone” está sendo construída no Jardim Tóquio, ao lado do Residencial Monte Verde, através de um convênio com o governo federal. A obra deve ser concluída em até 120 dias e ali serão geradas 220 novas vagas. No Jardim Santa Rita de Cássia, através de uma parceria com uma ONG local, surgirá uma creche, para também atender aos conjuntos residenciais do bairro Tanquinho. Ali serão geradas mais 80 novas vagas. Além disso, os bairros Jardim Planalto, Jardim América (atendendo também o Jardim São Conrado) e Centro (na Avenida Cel. Firmo Vieira de Camargo) terão novas creches através de uma parceria com o governo federal. Ao todo, as três unidades devem abrigar 360 crianças. Cada unidade terá 564 m2 de construção e o valor da obra é estimado em R$ 1,8 milhão.

Secretaria dos Transportes fará experiências para melhorar trânsito

A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Transportes está estudando a possibilidade de modificar o trânsito em algumas ruas da cidade. São locais onde atualmente ocorrem muitos congestionamentos e, na avaliação das autoridades, precisam ser reorganizados.

Para avaliar as melhores maneiras de modificar a dinâmica de circulação dos veículos, serão feitas experiências nesses locais durante as horas de maior tráfico. Todos os testes serão previamente noticiados e os motoristas serão orientados sobre as mudanças.

A primeira tentativa deverá ser realizada ao lado do Centro de Saúde Dr. Aniz Boneder. Atualmente, quem desce pela Rua Prudente de Moraes encontra dificuldades para dobrar à esquerda na Rua São Bento. No final da tarde, uma longa fila de carros costuma se formar devido ao problema.

Durante o teste, esta manobra será proibida. Quando chegarem ao fim da Prudente de Moraes, passando pela Praça Adelaide Guedes (Centro de Saúde), os motoristas terão que dobrar à direita ou seguir em frente, para a Rua Simeão Sobral. O teste não modifica o trânsito da Rua São Bento.

O secretário municipal da Segurança Pública e Transportes, José Roberto Xavier da Silva, afirma que os testes são muito importantes para melhorar o trânsito na cidade. “Faremos os testes e, se os resultados forem positivos, implantaremos as mudanças. Se não der certo, continua como está”, explicou.

Outra mudança está sendo estudada para a Rua Capitão Lisboa. Como ela é um dos acessos ao Pronto-Socorro Municipal, costuma ser muito utilizada pelos carros de resgate. Por isso, deverá ser transformada em preferencial.

Fonte: O Progresso de Tatuí, edição de 03.04.2011.

Piloto de Tatuí, Edu Piano, fica em segundo lugar na Mitsubishi Cup de Paulínia



Cadu Rolim/Dfotos

Equipe Território Motorport, formada por Piano e o navegador Solon Mendes, inicia temporada 2011 com bom resultado na categoria L200 RS

Paulínia (SP) - Depois de dois anos afastado da Mitsubishi Cup, o piloto de Tatuí Edu Piano retornou ao campeonato no último sábado (2) com a segunda colocação na categoria L200 RS. A etapa de abertura da temporada realizada em Paulínia, a 120 quilômetros de São Paulo, marcou também a estreia do navegador cearense Solon Mendes na Cup Sudeste, ao lado de Piano. A dupla da Equipe Território Motorsport promete acirrar a briga na categoria, no Rally de Velocidade Cross Country da marca.

"Estou muito feliz com a volta à Cup, principalmente com este bom resultado e a parceria com o Solon pela primeira vez nesta competição. O objetivo era fazer a adaptação ao carro e, claro, curtir bastante a prova", conta Piano que tem no currículo três títulos de campeão na Cup, nas categorias L200 R e L200 RS, além do tetracampeonato no Rally dos Sertões, nos Carros (2005) e nos Caminhões (2007/2008/2009).

Para Mendes, participar da Mitsubishi Cup Sudeste está sendo uma ótima oportunidade para obter novas conquistas com o amigo Piano, com quem conquistou três títulos no Rally dos Sertões, na categoria Caminhões. "As duas últimas voltas andamos muito bem. Pelo que senti nesta primeira etapa, o campeonato vai ser bem equilibrado e queremos entrar na disputa. A prova é bem diferente do que estava acostumado com a Cup Nordeste (onde faturou títulos de campeão e vice nas categorias L200 RS e Pajero TR4 R.)", avalia Solon.

A dupla marcou 40 pontos no somatório das três voltas e está na vice-liderança do campeonato, na categoria L200 RS. A prova de sábado contou com um circuito de 15 quilômetros, onde as duplas deram seis voltas em meio a trechos travados, curvas fechadas e saltos. A pista foi construída exclusivamente para a etapa da Cup. "Minha preferência é por pistas naturais, mas a prova estava muito gostosa e conseguimos obter um bom desempenho. O campeonato está apenas começando. Faremos os ajustes necessários no carro para seguir ainda mais entrosados na competição", finaliza Piano.

Depois de Paulínia, a Mitsubishi Cup passará também pelas cidades de Londrina (PR), Mafra (SC), Poços de Caldas (MG), São Carlos (SP), Jaguariúna (SP) e Ribeirão Preto (SP). A competição conta com seis categorias: Pajero TR4 ER (Etanol Racing), Pajero TR4 ER Light, Pajero TR4 R Light (gasolina), L200 RS, Triton RS e Triton RS Handcap.

A dupla Edu Piano e Solon Mendes, da Equipe Território Motorsport, conta com o patrocínio da Termicom na Mitsubishi Cup.

Resultado - Categoria L200 RS - Etapa Paulínia (2/abril)
1) João Carlos Cardoso / Sidinei Broering - 44 pontos
2) Edu Piano / Solon Mendes - 40 pontos
3) Peterson de Oliveira / Gilson Rocha - 36 pontos
4) Regis Maia / Rogério Almeida - 34 pontos
5) Roberto Castro / Vinicius Castro - 32 pontos

Próximas etapas - Mitsubishi Cup 2011
2ª Etapa: 30/04 - Londrina/PR
3ª Etapa: 28/05 - Mafra /SC
4ª Etapa: 25/06 - Poços de Caldas/MG
5ª Etapa: 23/07 - São Carlos/SP
6ª Etapa: 10/09 - Jaguariúna/SP
7ª Etapa: 22/10 - Ribeirão Preto/SP

Prefeitura vai gastar 280 mil por mês nos Bombeiros

Investimento deverá criar 15 vagas de 'bombeiros municipais'

A Prefeitura está encaminhando à Câmara Municipal projeto de lei que prevê a criação de 15 vagas para o Corpo de Bombeiros, um equipamento do Governo do Estado. Atualmente, há um convênio firmado entre o Estado e o município pelo qual ambos arcam com os custos da corporação. Segundo o secretário de segurança pública de Tatuí, José Roberto Xavier da Silva, o projeto prevê um investimento do município de aproximadamente R$ 30 mil. Atualmente, por conta do convênio com o Estado, a cidade já investe R$ 250 mil por mês. As novas vagas, porém, não devem modificar em nada o trabalho do Corpo de Bombeiros.

Já os novos soldados, definidos como “bombeiros municipais”, serão contratados pelo município, que arcará com todas as suas despesas. No âmbito operacional, eles receberão o mesmo treinamento dado aos outros e ficarão à disposição da unidade operacional do Corpo de Bombeiros sediada na cidade.

Atualmente, o contingente do Corpo de Bombeiros de Tatuí é insuficiente para a demanda de ocorrências. Segundo o capitão Roberto Elias de Souza, são, em média, seis homens trabalhando diariamente no quartel. “No total, temos 24 homens, porém, a necessidade é de mais ou menos 30 homens”.

O secretário municipal da Segurança Pública e Transportes, Dr. Xavier, comenta que, com o investimento, o governo municipal pretende suprir a defasagem existente no contingente do CB. “A cidade cresceu e aumentaram também as atividades dos bombeiros”, disse.

“O município se encarrega da parte administrativa destas 15 vagas, mas, operacionalmente, eles estarão subordinados à Polícia Militar do Estado de São Paulo”, explicou. Os demais soldados continuam na mesma situação, que é garantida pelo convênio em vigência desde 1993.

Xavier declarou que os investimentos feitos pela Prefeitura Municipal estão acima das exigências. “Seguramente, Tatuí está entre os municípios da região que mais investem em segurança”, sustentou o secretário.

O projeto de lei passará por votação na Câmara Municipal e, se aprovado, deverá entrar em vigor já nos próximos meses. Outras etapas, como a abertura de edital, a realização do concurso e o treinamento dos aprovados na Academia do Corpo de Bombeiros, também deverão custar algum tempo.


Fonte: O Progresso de Tatuí, edção de 03.04.2011.

PV poderá lançar candidatura de Julio Villa Nova à Prefeitura

A informação é do presidente do PV de Tatuí, o engenheiro Márcio Medeiros.O partido está em vias de lançar a candidatura do farmacêutico Julio Inácio Villa Nova ao cargo de prefeito da cidade no ano que vem. Julio Vila Nova já foi vereador, vice-prefeito e secretário municipal de saúde. Márcio Medeiros completaria a chapa como candidato ao cargo de vice-prefeito.

Vera Holtz se apresenta como diretora no Festival de Curitiba

03 de abril de 2011 • 21h36 • atualizado às 21h37


Foto: Divulgação

'Sonhos para Vestir' é o segundo trabalho de Vera Holtz como diretora de teatro
ROGER PEREIRA
Direto de Curitiba
para o Portal Terra

Atriz consagrada, Vera Holtz apresentou na 20ª edição do Festival de Curitiba seu segundo trabalho como diretora. Depois de estrear na nova função com O Estrangeiro, Holtz trouxe para Curitiba um novo monólogo, Sonhos para Vestir, com a atriz Sara Antunes e o músico Daniel Valentini.

"Este é um espetáculo de percurso, as pessoas foram se encontrando meio que ao acaso. É quase uma fábula, um conto de fadas", disse Vera Holtz, que, formada em Artes Plásticas, foi escolhida a dedo por Sara, que também assina o texto do espetáculo em parceria com a autora do cenário-instalação, Analu Prestes. "É uma mistura de teatro e artes plásticas, precisávamos de uma direção que compreendesse essa mistura", disse Sara.

A partir das memórias afetivas, usando em especial cartas recebidas ao longo da vida e de discussões filosóficas das duas autoras, foi construída a peça interativa com o público. "Montamos o sonho da personagem a partir de um jogo de palavras com a plateia, que acaba sonhando junto com a gente", disse Sara. O espetáculo se propõe a investigar para onde vão os sonhos que inevitavelmente acabam ficando pelo caminho da vida. "O que os separam da realização e quais são, entre as questões que herdamos, as que escolhemos para nós. E, para levar adiante todas as referências emocionais que reunimos era preciso alguém que equalizasse isso tudo", completa a atriz, referindo-se a Vera Holtz. O espetáculo, segundo ela, se passa num momento único de devaneio entre o momento de deitar e o pegar no sono, "naquele momento em que todas as palavras do dia vêm na sua cabeça. O que se fez, o que se quer fazer, o que temos de lembrança", disse.

Segundo ela, desde a primeira conversa o clima pegou fogo e ninguém perguntou se Vera queria ou não participar do projeto. "Foi uma fogueira e parecia que ela já estava no processo todo desde antes da gente. Vera taca lenha no fogo mesmo e muitas vezes não consegui dormir depois do que ela provocava", conta Sara. "E ela voltava no outro dia com 'presentes', Sara construía coisas, trazia cenas prontas com o que a inspirara naquela noite. Quando o diretor consegue tocar no canal certo é assim, o ator de expande", completa a diretora.

Sara contou também que foi Vera quem a fez ver que havia no trabalho uma homenagem a seu pai, figura emblemática em sua vida de quem recebeu cartas desde que era muito pequena. "Ela puxou questões muito íntimas, coisas que eu nem sabia que queria dizer", observou a atriz que está sem seu primeiro trabalho fora do grupo XIX de Teatro.

Ao final do espetáculo, o público sai com vontade de sonhar. "É isso mesmo, palavras soltas viram histórias e você pode estar num campo em Paris e num forró em João Pessoa ao mesmo tempo", comentou a designer Ana Paula Alves, 28, referindo-se à história montada por Sara no espetáculo de ontem com as palavras do público. "Deu vontade de sonhar, lembrar da infância e dos ensinamentos dos nossos pais", disse a administradora de empresas Simone Ferreira, 33.

domingo, 3 de abril de 2011

Quarteto Tau apresenta show "Villa-Jobim" em Tatuí

Publicado em Itu.com.br
por Tamara Horn

Importantes obras musicais compõem o espetáculo

O show “Villa-Jobim”, do Quarteto Tau, fará uma apresentação gratuita, no dia 21 de maio (sábado), às 20h30, no teatro Procópio Ferreira, em Tatuí. As obras “Bachiana nº 1” (com transcrição de Sérgio Abreu), “Surf Board”, “Águas de Março” e “Debussyana”; além de outras como “Estudo 11”, “Por Toda Minha Vida”, “Bate-Boca”, “Eu Te Amo” e “Luiza” compõem o concerto. O projeto pretende difundir a obra de Tom Jobim, a partir de sua inspiração e identificação com a obra “Villalobiana”.

O espetáculo marcará o lançamento, em Tatuí, do CD “Tom Jobim para Violão Solo”, de Daniel Murray. Para a apresentação na cidade, o violonista recebe como convidados especiais Fábio Bartoloni, Breno Chaves e José Henrique Rosa Campos (integrantes do Quarteto Tau). O repertório dos shows que integram este projeto aprovado pelo edital ProAC 2010, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, também inclui composições de Villa-Lobos, que serão executadas pelos quatro instumentistas.

Com a inclusão de obras de Villa-Lobos no repertório dos shows de lançamento de um CD com composições de Tom Jobim, pretende-se ratificar o livre trânsito que existe entre os universos (erudito e popular) destes dois autores, mostrando obras originalmente escritas para violão; além de arranjos de músicas de Jobim delineados a partir da linguagem criada por Heitor Villa-Lobos, em seus estudos e prelúdios para violão solo.

Bellinati e Murray decidiram incluir diferentes gestuais sonoros dos estudos e prelúdios de Villa-Lobos nos arranjos das composições de Jobim. Como resultado, eles obtiveram obras sonoras, como se o cantor as tivesse escrito para o violão, originalmente.

Daniel Murray
Considerado um dos mais talentosos violonistas de sua geração, Murray desenvolve ativa carreira como intérprete, arranjador e compositor. Apresenta-se como solista e em grupos de câmara no Brasil e no exterior ao lado de grandes músicos como: Paulo Bellinati, Israel de Almeida, Toninho Carrasqueira, Rogerio Wolf, Heloisa Petri, Andrea Kaiser, Joaquim de Abreu, entre outros violonistas e músicos brasileiros.

Em 1997 conquistou o segundo prêmio no Councours International de Guitarre de Trédrez-Locquémeau na Bretanha – França, aos 15 anos de idade.

Quarteto Tau
O quarteto é formado por Breno Chaves, Daniel Murray, Fábio Bartoloni e José Henrique de Campos, e nasceu com o propósito de ampliar o repertório da música de câmara para violões. O TAU tem dedicado boa parte de seu trabalho a música latinoamericana, especialmente a brasileira, quer seja em transcrições, arranjos ou estreia de obras.

No repertório, traz composições de Villa-Lobos, Brouwer, Piazzola, Assad, Bellinati, Gnattali, Nepomuceno, Ginastera, Tom Jobim, Garoto, entre outros. Já realizou estreias mundiais de obras dos compositores brasileiros Giacomo Bartoloni, Carmo Bartoloni e Paulo de Tarso Salles e do compositor argentino Eduardo Escalante, que também dedicou ao TAU seu "Concerto para quatro violões e orquestra de câmara".

Em 2007 o Quarteto Tau lançou o CD “Brasileiro”, dedicado à música brasileira de concerto, realizando shows por várias cidades do Brasil. O repertório contou com adaptações de quartetos de cordas de Nepomuceno e Gnattali.

SERVIÇO
Daniel Murray, Quarteto Tau em “Villa-Jobim”
21 de maio – sábado – 20h30
Teatro Procópio Ferreira - Rua São Bento, 415
Entrada franca
Ingressos podem ser retirados de terça a sexta, das 15 às 19 horas, ou nos dias de eventos

A pianolatria e a família Setúbal

POR HENRIQUE AUTRAN DOURADO

O escritor, musicólogo e primeiro diretor de cultura da capital do Estado, Mário de Andrade, era um duro crítico da enorme devoção das famílias brasileiras ao estudo e execução do piano, em prejuízo de todos os demais instrumentos. Verdadeiro “sarampo” de quase um século de duração, a “pianolatria” de que ele falava teve início nos tempos do Império, com os primeiros cravos, virginais, clavicórdios e pianofortes trazidos pela Corte. Depois, chegando aos portos de Santos e Rio de Janeiro, os instrumentos eram levados por famílias abastadas, às vezes em lombo de burro, para o interior. Tocar piano, para as moças casadoiras, era uma prenda especial, tal qual fazer quitutes e docinhos, costurar e bordar.

Na metade do século 19, o Brasil já era um dos maiores compradores de partituras para piano, superando até mesmo países em que a tradição da música “culta” vinha de muito antes. Eram peças para danças como as suítes, sonatas ou árias de ópera em que as moçoilas podiam também expor seus maviosos dotes vocais. Do início do século 20, é clássica a foto de um quase pronto Theatro Mvnicipal (grafia da época) de São Paulo, que mostra diversos pianos Pleyel chegando carregados por magros burros de carga. No Rio de Janeiro, a cena foi a mesma.

Surgiram Arnaldo Estrela, Guiomar Novaes, Magdalena Tagliaferro; seguiu-se uma nova constelação internacional: Roberto Szidon, Cristina Ortiz, Guedes Barbosa, Nelson Freire, Yara Bernette, Marco Antonio de Almeida, Caio Pagano, Flávio Varani, Diana Kacso, Moreira Lima, Ricardo Castro e outros.

No passado do que hoje se chama piano moderno, somavam-se à Pleyel marcas de renome como Bechstein, Bösendorfer, Petroff e Bluthner. No entanto, uma grande revolução começava a ser gestada: em 1853, em Nova Iorque, e depois em Hamburgo, Alemanha, a família Steinweg fundou a fábrica Steinway. No início do século 20, o piano Steinway tornou-se uma joia de madeiras perfeitas, do tampo harmônico ao móvel e à parte mecânica, um conjunto que veio para elevar o piano ao status de grande estrela entre os instrumentos solistas. O Brasil demorou para ingressar de vez no seleto clube de possuidores de Steinways devido ao preço (alguns raros podem valer mais de um milhão de dólares), mas hoje há vários, seja no Rio ou por aqui, no Teatro Municipal e na Sala São Paulo.

Por absurdo que pareça, grandes artistas de hoje chegam a dizer “não toco piano, toco Steinway”. A pianista argentino-americana Martha Argerich, uma das maiores da atualidade, declarou que o instrumento é “possuidor de uma estranha magia, às vezes toca melhor do que o pianista, oferecendo-lhe uma surpresa maravilhosa” (in Baroni, tese de Doutorado pela ECA/USP, 1999, de cuja banca examinadora participei). Vi o jazzista canadense Oscar Peterson cancelar um show, já sobre o palco, pois o Steinway oferecido não estaria à sua altura. Outros, como o lendário Alfred Brendel, também não tocam em “qualquer” Steinway.

O Conservatório de Tatuí possui um Steinway de cauda inteira, que tem sido utilizado com sucesso. Mas era preciso outro: após dois meses de negociações com o Banco Itaú, via Itaú Cultural, obtivemos de um neto do escritor Paulo Setúbal, filho emérito da cidade, um Steinway especial, em doação assinada por Alfredo Egydio Setúbal. Tudo em sigilo, para evitar algum olho gordo. Cheguei ao Conservatório, com o assessor pedagógico Antonio Ribeiro e o motorista Durvalino Longanezzi, na quinta-feira, dia 10 de março, à frente de um caminhão de empresa especializada no transporte de Steinways do depósito, em Barueri.

Mal dava para conter a ansiedade, enquanto desembalavam um modelo Grand Concert D especial, do “Banco de Pianos de Concerto” (série 561). Feliz a cidade que tem entre os netos de um de seus próceres alguém que olhe por ela com carinho especial da forma com que Alfredo Setúbal, filho de Olavo, neto de Paulo, olhou para Tatuí e sua escola de música. Obrigado, doutor Alfredo! Seu nome será lembrado para sempre, mesmo quando nenhum de nós estivermos por aqui, pois os Steinways são diamantes: preciosos e para sempre.


Transcrito do jornal O Progresso de Tatuí de 27 de março de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

Jazz Combo convida Sizão Machado para estreia de temporada


Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí apresenta ‘Do Barroco ao Século XXI’

Concerto será realizado no Domingo de Páscoa, 24 de abril

A Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí elegeu o programa “Do Barroco ao Século XXI” para sua primeira apresentação deste ano no Teatro Procópio Ferreira. O concerto, coordenado pelo violonista premiado Edson Lopes, é a atração do Domingo de Páscoa, 24 de abril, com estilos como ciranda, ragtime, tango, choro, entre outros.

Do período barroco, serão apresentadas obras dos italianos Antonio Vivaldi (Concerto Grosso op.3) e Filippo Gragnani (Trio op.12). Já os compositores espanhóis Enrique Granados e Isaac Albéniz serão os representantes do período romântico, tendo apresentadas as obras “Valses Poeticos” e “Córdoba”, respectivamente. Do período moderno, serão apresentadas obras do americano Scott Joplin (“Maple Leaf Rag”) e dos brasileiros Celso Machado (“Ciranda”, “Cateretê” e “Agalopado”), Ernesto Nazareth (“Escovado” e “Odeon”), Paulo Bellinati (“A Furiosa”), Waldir Azevedo (“Cinema Mudo”) e Dilermando Reis (“Tempo de Criança”).

A Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí foi fundada no ano de 1996 e prima por um repertório requintado. Seus programas de concertos têm obras escolhidas e pesquisadas com cuidado. Elas representam o universo violonístico – brasileiro e internacional – ou são especialmente adaptadas, transcritas ou arranjadas para esta formação exclusiva de violões, um instrumento que é bastante conhecido e reconhecido no país. Ao longo de sua história, a Camerata de Violões já desenvolveu projetos como o denominado “Garoto” - com objetivos de difundir obras do importante compositor brasileiro – e “Vê se te Agrada”, também voltado a compositores brasileiros e que nomeou o primeiro CD do grupo, com lançamento no ano 2000. O segundo CD foi lançado em 2006 (“Convida”) e marca a união dos violões a convidados especiais como violoncelistas, coro e clarinete. A Camerata de Violões apresenta com requinte grandes mestres da literatura musical como J.S. Bach, G. Rossini, A. Vivaldi e Dvorak, sem deixar de fora a brasilidade de Villa-Lobos, Guerra Peixe ou Zequinha de Abreu. Com total refinamento, apresentou concertos em locais e eventos significativos, como a Sala São Paulo e o Festival de Inverno de Campos do Jordão.

SERVIÇO
Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí
Do Barroco ao Século XXI
Edson Lopes, regente
24 de abril - 20h30
Teatro Procópio Ferreira
Rua São Bento, 415
Ingressos: R$ 10 (R$ 5 idosos, estudantes e aposentados) à venda das 15h às 19h na bilheteria do teatro ou até as 21h30 do dia do evento.

STF defende direito de crítica da imprensa

Instituto Millenium

Ao rejeitar o pedido de indenização do desembargador aposentado Francisco de Oliveira Filho, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, contra o jornalista Cláudio Humberto, o ministro Celso de Mello reiterou o fundamento de que o direito dos jornalistas de criticar pessoas públicas, quando motivado por razões de interesse coletivo, não pode ser confundido com abuso da liberdade de imprensa.

O jornalista Claudio Humberto foi processado após escrever em sua coluna: “O Judiciário catarinense é uma ilha de agilidade. Em menos de 12 horas, o desembargador Francisco de Oliveira Filho reintegrou seis vereadores de Barra Velha, após votar contra no mesmo processo. Os ex-cassados tratavam direto com o prefeito, ignorando a Constituição. A Câmara vai recorrer. O povão apelidou o caso de Anaconda de Santa Catarina”.

Para Celso de Mello, o jornalista exerceu a liberdade de expressão e crítica: “A crítica que os meios de comunicação social dirigem às pessoas públicas, por mais dura e veemente que possa ser, deixa de sofrer, quanto ao seu concreto exercício, as limitações externas que ordinariamente resultam dos direitos de personalidade”.

Vaga de suplente é da coligação, diz Celso de Mello

Do Consultor Jurídico

por GABRIELA ROCHA

Assim como o ministro Ricardo Lewandowski, o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello decidiu que as vagas de suplente na Câmara dos Deputados devem ser preenchidas a partir da ordem criada pela coligação, e não pelo partido. Para decidir assim, o ministro vislumbrou a proteção ao direito das minorias e à segurança jurídica, já que a Justiça Eleitoral tem entendido dessa forma "há décadas".

Segundo Celso de Mello, a diretriz por ele adotada, e que tem prevalecido na Justiça Eleitoral, tem em vista a vontade coletiva dos partidos políticos, que, "fundados na autonomia que lhes outorgou a própria Constituição da República uniram-se, transitoriamente, em função do processo eleitoral, para, em comum, e fortalecidos pelo esforço solidário de todos, atingir objetivos que, de outro modo, não conseguiriam implementar se atuassem isoladamente".

Nesse sentido, explicou que são inconfundíveis a existência transitória da coligação partidária e a eficácia permanente dos resultados eleitorais por ela obtidos, que permanecem válidos e eficazes.

O ministro adotou essa tese, contrária à já expostas pelos ministros Gilmar Mendes, Cezar Peluso, Cármen Lúcia, Marco Aurélio e Joaquim Barbosa ao julgar Medida Cautelar em Mandado de Segurança proposta por Sávio Luis Ferreira Neves Filho (PP-RJ). Ele pedia para ocupar a vaga deixada pelo deputado federal Julio Luiz Baptista Lopes (PP-RJ), licenciado para exercer o cargo de Secretário de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, cuja vaga foi ocupada por Fernando Jordão (PMDB-RJ), suplente da coligação.

Quanto ao direito das minorias, o ministro observou que nas eleições proporcionais as vagas são distribuídas entre os partidos políticos em razão da votação por eles obtida. Dessa forma, considera que fora das coligações, muitas agremiações partidárias, não conseguiriam eleger seus candidatos, já que são incapazes de atingir o quociente eleitoral.

Mello explicou que os votos válidos atribuídos aos candidatos são computados em favor da coligação partidária, e tal votação é considerada para os cálculos que fixam o quociente eleitoral e o quociente partidário, o que significa que "esse cômputo dos votos válidos, efetuado para fins de definição dos candidatos e dos lugares a serem preenchidos, deverá ter como parâmetro a própria existência da coligação partidária e não a votação dada a cada um dos partidos coligados".

Para o ministro, decidir de maneira contrária, ou seja, dando a vaga para o partido, poderá causar a "desconsideração dos propósitos que animam a formação de coligações partidárias", o que geraria a marginalização dos grupos minoritários e, consequentemente, da legitimidade democrática das instituições compostas pelos eleitos, como é o caso da Câmara.

Desse modo, explicou que a preservação do direito das minorias "que buscam, pela via democrática do processo eleitoral, o acesso às instâncias de poder", é questão do "mais alto relevo", e que cabe ao STF velar por ela.

No que diz respeito à segurança jurídica, Celso de Mello diz que, se no caso prevalecer o entendimento firmado pelo Plenário do STF no julgamento da Medida Cautelar do MS 29.988-MC/DF, em que foi decidido que a vaga era do partido, "poderá vir a ocorrer uma substancial revisão de padrões jurisprudenciais até agora observados pela Justiça Eleitoral".

Nessa sentido, considerou que a posse de Fernando Jordão "processou-se com a certeza de que se observava a ordem estabelecida, há décadas, pela Justiça Eleitoral, e definida, quanto à convocação de suplentes, segundo o que prescreve o artigo 4º, caput, da Lei 7.454/85", e que não seria adequado desconstituí-la em "fase de mera delibação" e "de incompleta cognição" como é a medida cautelar.

O artigo 4° da Lei dos Partidos Políticos (Lei 7.454/85) determina que à coligação são assegurados os direitos que a lei confere aos partidos políticos no que se refere ao processo eleitoral,e à convocação de suplentes.

Ao prestar informações que lhe foram solicitadas, o presidente da Câmara dos Deputados encaminhou ao STF parecer que, elaborado pelo deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, foi aprovado pela Mesa Diretora da Câmara. No parecer é dito que "independentemente da opinião de qualquer cidadão sobre as coligações partidárias em eleições proporcionais, o fato irrefutável é que elas são autorizadas pelo nosso ordenamento jurídico".

No documento é mencionado o parágrafo 2º, do artigo 105, do Código Eleitoral para observar que "os candidatos são inscritos pela coligação, e não por seus respectivos partidos. São diplomados pelas coligações, não pelos partidos". Também é defendido que "o Supremo Tribunal Federal pode até alegar que as coligações são 'efêmeras', mas o mais importante de seus efeitos perdura durante toda a Legislatura: a definição do quociente partidário".

Quanto à forma, o ministro observou que, apesar da coligação não ter personalidade jurídica, a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral a classifica como "pessoa jurídica pro tempore investida de capacidade processual que lhe permite estar em juízo, atuando, perante a Justiça Eleitoral, como se um único partido fosse".

MS 30.380

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Celso de Mello rejeita recurso de Pimenta Neves para anular condenação

Da Gazeta Digital

O ministro tatuiano Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou provimento ao Agravo de Instrumento interposto pela defesa do jornalista Antônio Pimenta Neves, que pretendia trazer ao STF recurso extraordinário contra a sua condenação pelo homicídio de Sandra Gomide, ocorrido em 2000. Celso de Mello adotou o entendimento predominante no STF no sentido de que a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em recurso especial só é passível de recurso extraordinário para o STF se a questão constitucional enfrentada pelo STJ for diferente da que já tiver sido resolvida pela instância ordinária (a Justiça Estadual) – o que não ocorreu no caso. 

Pimenta Neves foi condenado em 2006 a 19 anos e dois meses de reclusão em regime fechado. O TJ/SP, ao julgar recurso, apenas reduziu a pena para 18 anos. Por meio de habeas corpus, o jornalista obteve o direito de permanecer em liberdade até o trânsito em julgado da decisão. Sua defesa interpôs sucessivos recursos e embargos, entre eles o recurso especial rejeitado pelo STJ (que reduziu a pena para 15 anos) e o extraordinário, cujo seguimento foi negado – motivando, assim, o agravo de instrumento.

Em todos os recursos, a defesa alegava violação de vários incisos do artigo 5º da Constituição Federal: XXXVIII (que reconhece a instituição do júri), LIV (direito ao devido processo legal), LV (direito ao contraditório e à ampla defesa) e LVII (presunção de inocência) e ao artigo 93, inciso IX (publicidade dos julgamentos e fundamentação das decisões).

O relator observou que os fundamentos de índole constitucional, necessários para o conhecimento do recurso extraordinário, levantados pela defesa já haviam sido invocados no recurso especial e estariam preclusos.

Violações
Nas instâncias inferiores, a defesa alegou que a soberania do Júri fora desrespeitada pela comoção popular que cercou o caso. O julgamento, sustentou, teria ocorrido de forma “ilegal e apressada”, em “clima de programa de auditório”, e que o revezamento dos órgãos de comunicação na sala do júri teria influído no convencimento dos jurados, “que já não possuíam a necessária isonomia para julgar”. Celso de Mello refutou a argumentação lembrando que, para saber se o julgamento do Júri contrariou a evidência dos autos, seria necessário o reexame de provas, incabível no recurso extraordinário.

Quanto aos incisos LIV e LV, o relator observa que a jurisprudência do STF não admite, em recurso extraordinário, a alegação de ofensa direta à Constituição Federal por má interpretação de normas infraconstitucionais. “A garantia do devido processo legal exerce-se em conformidade com o que dispõe a lei, de modo que eventual desvio do ato decisório configurará, quando muito, situação tipificadora de conflito de mera legalidade”, afirmou.

Com relação à necessidade de fundamentação das decisões judiciais, Celso de Mello afirma que o acórdão do STJ está “extensamente fundamentado”. Ele ressalta que o que a Constituição exige no artigo 93, inciso IX, é que a decisão seja fundamentada, e não que a fundamentação seja correta. Citando precedente, observa que, “declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional”.

Ao concluir, Celso de Mello observa que, qualquer que seja o ângulo sob o qual se examine a pretensão do recurso, “o fato é que essa postulação encontra obstáculo de ordem técnica na jurisprudência firmada pelo STF”, no sentido de ser inviável o processamento de recurso extraordinário para debater matéria infraconstitucional sob o argumento de violação aos dispositivos constitucionais citados (Assessoria STF)

DOF apreende 480 quilos de maconha e prende dois

01 de abril de 2011 às 05:03

Da Rádio Grande FM 92,1

A droga estava sendo transportada em um VW/Gol, de cor branca, placas JOR-2006 de Aparecida de Goiás-GO e um Ford/Focus, de cor preta, placas DDP-0919 de Tatuí-SP.
Foto: Divulgação

Policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) apreenderam na noite de quinta-feira (30), por volta das 19h40, 480 quilos de maconha que estavam sendo transportados em dois veículos em uma estrada vicinal na fazenda Joá, próximo a rodovia MS-280, trecho que liga Laguna Carapã à Caarapó.

A droga estava sendo transportada em um VW/Gol, de cor branca, placas JOR-2006 de Aparecida de Goiás-GO e um Ford/Focus, de cor preta, placas DDP-0919 de Tatuí-SP. Ainda foi apreendido um Fiat/Uno, de cor branca, placas DNA-5379 que fazia a função de “batedor”.

Os veículos foram abordados pelos policiais após um deles ter atolado na estrada. Duas pessoas conseguiram fugir, evadindo-se no mato. Já Roberto Alves dos Santos e Adilberto de França Queiroz, ambos moradores em Aparecida de Goiânia-GO, não tiveram a mesma sorte e acabaram presos.

A dupla disse à Polícia que a droga havia sido adquirida na cidade de Coronel Sapucaia e seria levado até o Estado de Goiás. Eles receberiam R$ 2 mil pelo serviço de “batedor”.

Big Band do Conservatório de Tatuí atenderá 1.200 jovens com concertos didáticos

Apresentações contam “A Trajetória das Big Bands no Brasil”, com entrada franca

A Big Band do Conservatório de Tatuí faz neste mês de abril quatro apresentações didáticas. Sob coordenação de Celso Veagnoli e denominadas “A Trajetória das Big Bands no Brasil”, elas acontecem nos dias 12 e 19, às 10h e 20h30, no Teatro Procópio Ferreira, em Tatuí.

A entrada é franca em todas as apresentações, mas o público atendido será diferenciado: às 10h, as apresentações acontecem para alunos da rede pública e grupos de instituições, agendados previamente. Às 20h30, a entrada é franca para qualquer interessado e, também, para grupos com reservas antecipadas.

A apresentação descreve a importância e a trajetória das Big Bands dentro da música popular brasileira. Tem como meta principal mostrar a evolução das big bands brasileiras, que saíram da condição de “música de salão” até atingir o status de “música de concerto” apresentada em teatros.

Segundo o coordenador do grupo pedagógico-artístico e idealizador da apresentação didática, o objetivo dos concertos é mostrar que, apesar dessa formação instrumental ter nascido nos Estados Unidos, e apesar da forte influência estrangeira no padrão estético dos arranjos, sempre houve no Brasil uma busca para valorizar as raízes musicais, traduzindo essa sonoridade para dar maior identidade às big bands. “Outro objetivo é mostrar a evolução das Big Bands no Brasil. Assim como nos Estados Unidos, as Big Bands surgiram fazendo música para animar festas e bailes e foram evoluindo até começarem a fazer um tipo de música feita para se ouvir com maior atenção. Temos a intenção de mostrar que uma big band, como mostra essa evolução histórica, pode ser muito mais do que animar festas. Pode ser também a oportunidade de reunir músicos e extrair deles uma musica criativa, aberta a ouvidos curiosos e atentos”, disse ele.

Ao longo da apresentação, entre explicações, serão apresentadas as obras “Sampa” (Maestro Branco), “In the Mood” (Glen Miller), “Rites of Passage” (Ed Sarath), “Nivaldo no Choro” (Severino Araújo), “Aquarela do Brasil” (Orlando Silva de Oliveira Costa), “Conversa de Botequim” (Vadico e Noel Rosa ), “ O Baião” (Luiz Gonzaga), “Maracatucutê” e “Coisa nº 10” (Moacir Santos).

SERVIÇO
Big Band do Conservatório de Tatuí
A Trajetória das Big Bands no Brasil
Celso Veagnoli, coordenação
12 e 19 de abril – 10h e 20h30
Teatro Procópio Ferreira. Rua São Bento, 415
Público recomendado: a partir de 12 anos de idade
Entrada franca. Agendamento prévio para as apresentações das 10h pelo telefone (15) 3205-8444 / 3205-8435 / 3205-8422.