terça-feira, 13 de novembro de 2012

Projeto promove descarte de lâmpadas fluorescentes em Tatuí

Do G1 Itapetininga e Região

Em Tatuí um projeto desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente e empresas fabricantes de lâmpadas incentiva o descarte adequado das unidades fluorescentes em ecopontos específicos. O projeto que teve início em 2010 já recolheu aproximadamente 20 mil unidades.

Uma das entidades que participa do projeto é o Conservatório Musical de Tatuí. Segundo o auxiliar de manutenção João Domingos, todos os dias as salas são monitoradas e as lâmpadas queimadas substituídas. Elas são levadas para a sala de manutenção e depois, entregues para a reciclagem. “A gente não joga no lixo porque sabemos que elas possuem materiais que prejudicam o meio ambiente. Temos consciência disso”, comenta.

Especialistas garantem que a quantidade de mercúrio em uma lâmpada fluorescente comum polui cerca de 20 mil litros de água. Por meio da ingestão direta dessa água contaminada ou de alimentos ingeridos irrigados com ela, as substâncias tóxicas chegam ao organismo humano que podem prejudicar o sistema nervoso central, fígado, rins e pulmões. Segundo o secretário de meio ambiente da cidade, Marcelo Ribeiro da Silva, o material não deve ser colocado em aterro sanitário. “Essas lâmpadas são extremamente poluentes. Se elas forem para um aterro sanitário, serão enterradas junto ao lixo orgânico. Consequentemente, irão contaminar o solo e até o lençol freático”, explica o secretário.

De acordo com Silva, existem cinco pontos de coleta espalhados na cidade. Depois de coletadas, as lâmpadas são reaproveitadas. O mercúrio presente nelas é usado na fabricação de novas lâmpadas. Já o vidro e o alumínio são reciclados.

Ainda de acordo com o secretário, os números de coleta cresceram. Em 2010 foram recolhidas 4,9 mil lâmpadas fluorescentes. Em 2011, passou para 6,5 mil. Já entre janeiro e outubro de 2012, já são 8,6 mil unidades entregues aos pontos de descarte ecológico. “É um dado excelente. Isso significa que a população está cada vez mais consciente com relação ao descarte desses produtos que contaminam o meio ambiente”, comenta Silva.

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