terça-feira, 31 de agosto de 2021

Coluna da Práxis

Sessão da Câmara

Na sessão ordinária desta segunda feira, 30 de Agosto de 2021, após a leitura dos requerimentos, indicações e moções pelo Secretário da Mesa da Câmara, foi feita a divisão do tempo que restou e o presidente determinou um minuto para a inscrição de fala na Tribuna. Foram 13 inscrições, cada vereador teve 2,5 minutos para usar a Tribuna. Três vereadores declinaram do seu tempo, fazendo com que 7,5 minutos fossem jogados fora.

Na Tribuna

Na sua vez de subir à tribuna, Sallum fez a observação de que a Casa passaria a ser conhecida como a Câmara dos 2,5 minutos, pois tem mantido essa média de tempo para que os vereadores façam a apresentação e a defesa de suas ideias e produção semanal de trabalho. Mal dá tempo de cumprimentar os pares e os cidadãos que acompanham a sessão, seja presencialmente, seja pela TV Câmara. Com esforço de agilidade no discurso, Sallum manifestou a insatisfação de pais de alunos quanto à realização de obras na escola “Professora Eunice Camargo”, no bairro Jardins de Tatuí, durante o período das aulas. "Está um inferno a vida de alunos e professores com a presença de pessoas estranhas ao ambiente escolar, com o barulho e a sujeira" sentenciou. Ainda foi possível comentar sobre a manifestação de colegas sobre a necessidade de um projeto de geração de emprego e renda para Tatuí que, no Plano Diretor aprovado com emendas do legislativo facilitando a criação de novos postos de trabalho, não foi sancionado pela prefeitura. Um verdadeiro desrespeito aos vereadores!

Extraordinária

Convocada para se realizar após a sessão ordinária para aprovação de vários projetos, foi na sessão extraordinária que a temperatura subiu. O plenário rejeitou em segundo turno um projeto da legislatura anterior que determinava a possibilidade de convocação de secretários municipais a cada quatro meses, conforme entendimento do legislativo, para explicações sobre o andamento da pasta. Este seria o momento de responder aos cidadãos que abordam os vereadores com questões importantes, nem sempre atendidas com objetividade pelos senhores secretários que, via de regra, oferecem respostas evasivas.

Houve também a votação de projeto de lei em homenagem às vítimas tatuianas da pandemia, mal gerida pelo Governo Federal, que deveria liderar o combate ao vírus . Sallum, da Tribuna, ao elogiar a iniciativa, falou da contabilidade macabra de quase 600 mil mortos no Brasil e também fez lembrar que grande parte dessas mortes poderiam ser evitadas não fosse o negacionismo do Presidente Bolsonaro, a quem chamou de genocida, citando muitas das frases por ele proferidas, cuja postura anticiência foi instrumento de contaminação em massa e causadora de milhares de mortes. A bancada bolsonarista ficou enfurecida e, sem base na lógica ou na racionalidade para defender seu líder, passou à prática usual de mudar o foco e encerrar o debate atacando o ex-presidente Lula, que nada tinha a ver com o debate em questão, com palavras preconceituosas. Foi difícil para o presidente da Casa controlar os ânimos exaltados no plenário. Assim, chegou ao final a extraordinária.

(Esta coluna é da responsabilidade do Movimento Popular Práxis)

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