sexta-feira, 28 de março de 2014

Crianças denunciam agressões de professora em escola municipal

Do G1- Pais de crianças matriculadas na escola municipal Maria Eli da Silva Camargo, em Tatuí, registraram um boletim de ocorrência contra uma professora da unidade. O motivo do B.O. seria agressões da educadora contra os alunos, entre sete e nove anos de idade. Segundo as crianças, elas têm sido vítimas de puxões de cabelo, beliscões e até chineladas.

Em entrevista à TV TEM, um garoto de sete anos, acompanhado pelos pais, contou que já foi agredido pela professora. Ele recebeu puxões de cabelo e beliscões. A mãe, a dona de casa Ercélia Antunes de Sá, conta que o filho não quer mais ir à escola, por isso, faltou às aulas nos últimos dois dias. Ainda segundo ela, o menino está com medo da nova professora, que chegou há duas semanas. A mãe ainda diz que mudou o filho de sala, além de procurar a diretoria de ensino para denunciar a mulher por maus-tratos. “Falaram que a professora já é idosa, por isso, iriam ver o que fazer. No entanto, ela ainda estava dando aula”, comenta.

O problema não ocorreu somente com o filho de Ercélia Sá. Outros pais também reclamam que os filhos perderam a vontade de ir para escola e chegavam em casa contando casos de agressões. A dona de casa Ariana Leandro Camargo diz que o filho foi agredido. “Meu filho disse que ela o agrediu em sala de aula. Puxou o cabelo e bateu na cabeça dele”, afirma.

Outra mãe, a dona de casa Andressa Aparecida dos Santos, conta que começou a perceber que algo estava errado quando o filho começou a chorar e não querer ir à escola. “Ele chegava chorando em casa e não queria ir para a escola. Eu perguntava para ele o que era, mas ele não contava. Mesmo assim, levava ele a escola chorando. Até que um dia ele contou que a professora batia nos alunos. Ele me disse que ela tirou o chinelo e bateu nele. Contou ainda que ela puxava o cabelo, passava na mesa batendo na cabeça, esfregava a régua no nariz das crianças e beliscava”, conta.

A Secretaria Municipal de Educação de Tatuí informou por meio de nota que abriu uma sindicância para apurar os fatos. Enquanto isso, a professora acusada de agressão recebeu uma licença enquanto durar a investigação.

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