sexta-feira, 8 de abril de 2011

Para solucionar o déficit habitacional em Tatuí são necessários 68 milhões


Audiência pública fala sobre Plano Municipal de Habitação

Na quarta-feira, dia 6, foi realizada na Câmara Municipal de Tatuí uma audiência pública para explicar, prestar contas e divulgar resultados do Plano Municipal de Habitação. Os palestrantes foram o secretário de Governo e Negócios Jurídicos, Aniz Eduardo Boneder Amadei, e o arquiteto e assessor técnico, Kauê Obara Kurimori. O evento contou com a presença de 48 pessoas entre secretários e pessoas da comunidade.

O projeto tem como objetivo planejar a habitação de interesse social na cidade, visando a construção de moradias dignas a população em conjunto com o FNHIS – Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social - que tem como meta centralizar e gerenciar recursos orçamentários para os programas estruturados no âmbito do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social - SNHIS - destinados a implementar políticas habitacionais direcionadas à população de menor renda. Então, foi feita uma pesquisa dos bairros mais necessitados em termos de renda, moradias em áreas de risco e regularização dos documentos de suas casas e, a partir daí, foram feitas reuniões na comunidade com as famílias e um levantamento de suas necessidades habitacionais. Os bairros onde as pessoas receberam, estão recebendo ou vão receber ajuda são: Vila Angélica, Vila Brasil, Jardim Rosa Garcia e Jardim Gonzaga. São domicílios com regularização fundiária em trâmite; Jardim Europa, recolocação de famílias que viviam em áreas de risco e em áreas de preservação permanente com a construção de 37 novas casas, e a Fundação Manuel Guedes, recolocação de famílias com a construção de 65 novas moradias. Os bairros Jardim Primavera/Vila Santa Luzia, Jardim Rosa Garcia II, Ribeirão Ponte Preta, Ribeirão Manduca, parte do Jardim Europa e o Jardim Santa Helena estão cadastrados, mas o trabalho ainda não foi iniciado. Ao todo, 444 domicílios foram visitados, 303 cadastrados e destes, 270 eram irregulares ou inadequados. E para solucionar integralmente o problema de déficit habitacional no município até 2020, criando um total de 1.675 unidades habitacionais, o valor total necessário é de aproximadamente 68 milhões de reais.

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