terça-feira, 17 de novembro de 2015

OAB deve estar sempre em contato com a imprensa e com o povo, diz Silvio Venosa

POLÍTICA DE ORDEM

Reprodução

O candidato à vice-presidência pela chapa de Anis Kfouri para a Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, Sílvio Venosa é um nome conceituado no Direito Civil. Autor de diversos livros, o advogado e professor atuou como juiz durante 25 anos, [inclusive em Tatuí], sendo membro da Academia Paulista de Magistrados (Apamagis) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Em relação às necessidades da advocacia, Venosa afirma ser necessário valorizar o advogado em sua profissão e por meio de “setores paralelos que zelem pela saúde, especialização e melhora de situação material do advogado”.

O candidato a vice da chapa Orgulho de Ser Advogado elenca como importantes no programa da seu grupo a colocação de mulheres em todos os setores da OAB, os cursos de especialização no interior do estado e a valorização permanente do advogado.

Sobre outro ponto que afeta diretamente a advocacia, a reeleição dos mandatários da OAB, o professor argumenta que a constituição de apenas um segundo mandato lhe “parece efetiva e eficiente, possibilitando mais tempo para atingir metas”.

Venosa é bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1969), especializado em Direito do Consumidor na Comunidade Europeia, pela Universidade de Louvain-la-Neuve (1993), da Bélgica. Também é pós-graduado pela Universidade de São Paulo e pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Leia a entrevista:

ConJur — Qual o papel do conselho seccional, da diretoria e da vice-presidência, em especial, na estrutura da OAB-SP?
Sílvio Venosa — Deve ser avaliado se há essa necessidade, conforme os acontecimentos. Em princípio não vejo necessidade.

ConJur — O que qualifica o candidato a presidente da sua chapa para dirigir a OAB-SP?
Sílvio Venosa — Jovem, competente, idealista e probo.

ConJur — Quais são hoje, em sua opinião, as principais demandas da advocacia?
Sílvio Venosa — A valorização do advogado e da advocacia deve ser preocupação permanente. Da mesma forma setores paralelos que zelem pela saúde, especialização e melhora de situação material do advogado.

ConJur — O que diferencia o seu grupo em relação aos demais?
Sílvio Venosa — Advogados jovens, idealistas, que nunca participaram efetivamente da política da OAB, e vão dar um arejamento neste próximo mandato.

ConJur — As novas leis eleitorais da OAB ajudam a moralizar o pleito?
Sílvio Venosa — Vamos aguardar os resultados e os trabalhos para podermos efetivamente avaliar se necessário serão novas alterações.

ConJur — O senhor é favorável ao segundo turno nas eleições para a seccional?
Sílvio Venosa — Plenamente favorável, principalmente porque são várias as chapas concorrentes. Assim não se correrá o risco de a eleição ser vencida sem maioria considerável.

ConJur — O senhor é a favor ou contra a reeleição na OAB?
Sílvio Venosa — A reeleição por uma única vez me parece efetiva e eficiente, possibilitando mais tempo para atingir metas.

ConJur — Qual a primeira medida que o senhor vai tomar quando assumir?
Sílvio Venosa — A direção será sempre do presidente. Vou sugerir constante contato com órgãos de comunicação, imprensa escrita, falada e televisa, para colocar a OAB e o advogado permanentemente em contato com o povo e a classe dos advogados.

ConJur — Qual é a proposta mais importante, segundo sua análise, do plano de gestão de seu candidato?
Sílvio Venosa — O programa como um todo é importante. Colocação de mulheres em todos os setores da OAB, cursos de especialização no interior, valorização permanente do advogado.

Brenno Grillo é repórter da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 17 de novembro de 2015, 19h00

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