quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Campanha de Prevenção à Hanseníase acontece nos postos de saúde

A Secretaria Municipal da Saúde realiza a partir desta quarta, dia 26 de outubro, até 7 de novembro a Campanha de Prevenção à Hanseníase. A atuação será nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) agindo diretamente com população. Serão trabalhados a conscientização, diagnóstico e encaminhamento para o tratamento da doença.

Altamente infecciosa, o bacilo causador passa de pessoa para pessoa. Porém, nem todas desenvolvem a doença e ela é curável. Os que passam a ter os sintomas, assim que o tratamento é iniciado o risco de transmissão é anulado. É importante que ao perceber algum sinal o serviço de saúde mais próximo seja procurado, já que a rapidez no diagnóstico diminui o risco de seqüelas como deformidades físicas.

Os principais sintomas e sinais da hanseníase são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. Atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo, variando de dois a cinco anos. É importante que ao perceber algum sinal o serviço de saúde mais próximo seja procurado.

O tratamento dura de seis a doze meses se seguido corretamente. Os comprimidos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento os exercícios para prevenir as incapacidades e deformidades físicas, além das orientações da equipe médica.

Qualquer pessoa pode desenvolver a doença, porém “atinge principalmente as pessoas em faixa etária economicamente ativa comprometendo seu desenvolvimento profissional e/ou social” segundo o Ministério da Saúde. No Brasil, há o Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase desde 2004. Um levantamento demonstrou queda de 27,5% na quantidade de novos casos entre os anos de 2003 e 2009. Mesmo período em que o atendimento público para o tratamento teve aumento de 45,9%.

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