sábado, 26 de setembro de 2015

Ventania arrasta paraquedista para fio de alta tensão em Boituva

Ele teve queimadura de segundo grau na perna esquerda.
Esportista e colega saltaram do Centro Nacional de Paraquedismo (CNP).

Do G1 Itapetininga e região

Um morador flagrou o momento em que o paraquedista Vilela Alves é arrastado por uma ventania até a rede de energia elétrica em Boituva (SP) na manhã desta sexta-feira (25). Nas imagens, enviadas à redação da TV TEM, o esportista parece não ter o controle da situação e desce rapidamente. Ele caiu sobre o fio de alta tensão e sofreu queimaduras de segundo grau na perna esquerda. O paraquedista está internado no hospital da cidade em estado estável.

O homem era aluno do esporte e fazia o terceiro salto sozinho. Ele saltava no Centro Nacional de Paraquedismo (CNP) quando foi arrastado pelo vento à área central, no Bairro de Lorenzi. A corporação estima que o local fica a 5 km da área onde deveria ocorrer a descida.

Ele saltava junto com outro paraquedista que também foi arrastado com o vento. O segundo esportista pousou no Centro da cidade, a aproximadamente 3 km do CNP, estima a corporação. Ele não se feriu, afirmam os bombeiros.

O presidente do CNP, Nilson Pereira Leitão, acompanhava o salto e comenta que o tempo mudou de repente e que o vento ultrapassou os 50 quilômetros por hora. “Tenho 30 anos de paraquedismo e foi a primeira vez que vi entrar uma frente tão rápido assim. Estávamos, saímos visualmente, pousei o paraquedas e quando o avião veio pousar já não deu, ele preciso dar uma volta para poder pousar”, conta.

O autônomo Alessandro Valadão mora próximo ao bairro onde o paraquedista ferido pousou e ficou apreensivo ao saber se o pouso daria certo.

“O vento era muito forte na hora, mas ainda não chovia. Já trabalhei com paraquedismo então, quando vi ele no ar, sabia que bateria em algum lugar, só não sabia onde. Não consegui ver ele encostando no fio, quando cheguei ao local a emergência já tinha sido chamada”, descreve.
Paraquedista sofreu queimaduras ao tentar pouso forçado em rua (Foto: Arquivo Pessoal/ Verônica Garpelli)

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