terça-feira, 7 de outubro de 2014

Cresce número de viagens de intercâmbio em agências da região

Do G1, editado- Agências de viagens da região de Tatuí registram aumento na venda de pacotes de intercâmbio internacional em 2014. Entre os motivos para a procura desse tipo de viagem está aprender um novo idioma, aprimorar os conhecimentos ou até mesmo conhecer diferentes culturas.

Uma agência de viagens da cidade, registrou 20% de aumento na venda de pacotes de intercâmbio este ano. A diretora da empresa, Natacha Ganganiello, explica que os clientes vêm de toda a região em busca de novas experiências no exterior. “O pessoal está tendo mais acesso às informações, o preconceito está diminuindo. O intercâmbio realmente é importante porque o inglês antigamente era um diferencial, enquanto hoje em dia é uma obrigação ”, afirma.

O mercado de intercâmbio no Brasil está em alta. Em 2012 o setor movimentou cerca de U$ 1 bilhão e deve passar para U$ 1,3 bilhão em 2014. Um aumento de 30%. A Associação Brasileira de Operadores de Viagens Educacionais e Culturais estima ainda que o número de brasileiros que deve viajar para o exterior com a intenção de estudar aumente 15% este ano.

Irlanda, Inglaterra, Austrália, Estados Unidos e Canadá têm sido os destinos mais procurados pelos estudantes de Itapetininga, diz o agente de viagens Gustavo Tambelli. “Na maioria das vezes os clientes chegam com a ideia de um país. Mas depois de uma conversa e orientação conseguimos descobrir qual a melhor opção para o perfil daquela pessoa”, ressalta.

O comprador Matheus Chioquetti ficou três meses em Toronto no Canadá. Gastou R$ 6 mil no intercâmbio. A experiência foi tão boa que ele pretende voltar para o país no ano que vem. Desta vez com planos mais ousados do que só melhorar o inglês. “Vou tentar fazer uma faculdade, uma coisa pro futuro da minha vida. Quem sabe morar lá”, reflete.

Outro exemplo de quem fez intercâmbio é a estudante Ana Claudia Vieira. Ela ficou por 40 dias no Peru fazendo intercâmbio cultural, trabalhando em um projeto social com crianças. Além da experiência adquiriu novos conhecimentos. “Em primeiro lugar é aprender a conviver com pessoas não só diferentes, mas de culturas diferentes. Eu trabalhei com intercambistas da França, da Alemanha, da China, dos Estados Unidos. E também o fato de viver com uma família diferente, pois precisei aprender um pouco dos costumes deles e passei um pouco dos nossos”, ressalta.

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