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21/09/2025 | O juiz da 1ª Vara Criminal e de Execuções Criminais de Poços de Caldas (MG), Tarcísio Marques, de 68 anos, foi encontrado morto em seu apartamento na manhã de quinta-feira, 18. Antes de ingressar na magistratura, ele atuou como delegado de polícia em Franca entre 1995 e 2000, período em que também exerceu a função de diretor da cadeia pública da cidade.
Segundo a Polícia Militar, o corpo foi localizado por uma funcionária da residência, caído na banheira. Equipes do SAMU foram acionadas e constataram o óbito, sem sinais de violência. A perícia técnica descartou indícios de crime, apontando a possibilidade de morte natural.
O Instituto Médico Legal (IML) de Poços de Caldas confirmou, após exame de necropsia, que a morte ocorreu ainda na noite de terça-feira, 16. O corpo foi liberado para os procedimentos fúnebres.
Natural de Tatuí (SP), Tarcísio Marques teve longa trajetória no Direito. Atuou como advogado e vereador em sua cidade natal, antes de assumir como delegado em Franca. Em 2000, ingressou na magistratura mineira, passando por comarcas como Andradas, Belo Horizonte, Araxá e Contagem. Desde 2022, estava à frente da 1ª Vara Criminal e de Execuções Criminais de Poços de Caldas.
O velório aconteceu no Salão do Júri do Fórum de Poços de Caldas, entre a noite de quinta-feira e a madrugada de sexta-feira. Em seguida, o corpo foi levado para cerimônia de despedida em um crematório na cidade de Limeira (SP). Fóruns das comarcas em que trabalhou decretaram luto oficial em homenagem ao magistrado.
A direção do Foro divulgou nota de pesar, destacando o legado de Tarcísio Marques no Judiciário mineiro e sua contribuição para a segurança pública durante os anos em que esteve à frente da Polícia Civil em Franca.

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