Eduardo Tristão Girão - Repertório do trio inclui rock, jazz, samba e choros. Nada de guitarra, nada de piano. Sidney Filho e João Casimiro, respectivamente baixista e baterista do Trio Três Pontos, tocam com um saxofonista, Dô de Carvalho, numa formação um tanto incomum no Brasil. Criado em 2011, quando eram colegas no Conservatório de Tatuí, em São Paulo, o trio chega agora ao primeiro disco, homônimo, composto quase totalmente por temas autorais. O desafio é dar o recado sem contar com um instrumento que tradicionalmente faça a parte harmônica (como os acordes).
“Nossa sonoridade é mais livre e um tanto complexa, pois exige que mostremos constantemente os caminhos harmônicos das composições, suprindo a falta de acordes. É uma faca de dois gumes, pois, ao mesmo tempo em que nos dá liberdade para criar caminhos e climas diferentes, exige muita cautela na exposição deles. É uma formação bem dinâmica, com muito diálogo entre nós. A convivência e os estudos nos deram experiência o bastante para ter uma estética muito única”, diz Casimiro.
“Nossa sonoridade é mais livre e um tanto complexa, pois exige que mostremos constantemente os caminhos harmônicos das composições, suprindo a falta de acordes. É uma faca de dois gumes, pois, ao mesmo tempo em que nos dá liberdade para criar caminhos e climas diferentes, exige muita cautela na exposição deles. É uma formação bem dinâmica, com muito diálogo entre nós. A convivência e os estudos nos deram experiência o bastante para ter uma estética muito única”, diz Casimiro.