sábado, 31 de julho de 2010

Corpo em carro queimado em Piracicaba pode ser de professora de Tatuí






ANA CRISTINA ANDRADE
Da Gazeta de Piracicaba
ana.andrade@gazetadepiracicaba.com.br

A Polícia Civil tem quase 100% de certeza de que o corpo encontrado carbonizado anteontem numa área rural de Piracicaba, dentro de um GM Celta, seja da professora Maria Angélica Matos, 30. A família reconheceu a placa do carro e uma médica constatou, por meio de exames genitais, que trata-se de vítima do sexo feminino.
O delegado João Batista Vieira de Camargo, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), tomou a frente do inquérito e vai apurar se é latrocínio (roubo seguido de morte) ou homicídio.

Ontem mesmo, ele trouxe familiares da professora para Piracicaba e os encaminhou ao Instituto Médico Legal (IML), onde foram coletadas amostras de sangue da mãe e irmã da mulher desaparecida, que serão confrontados com o que sobrou do corpo dela (apenas uma pequena parte da coxa).

Camargo também solicitou a documentação da arcada dentária de Maria Angélica à dentista dela, em Tatuí, incluindo Raio-x, para que possa ser reconstruída para análise que vai confirmar se é ou não ela.

O marido dela foi ouvido em Tatuí, pelo delegado Alexandre Andreucci.
CRIME. Maria Angélica Matos desapareceu na tarde de anteontem. A última vez em que o marido fez contato telefônico com ela foi às 13 horas, quando ela teria apenas respondido: “já estou na Caixa”, mas não falou se seria Estadual ou Federal. Ela teria ido ao banco, segundo a família, provavelmente para tratar da construção de sua casa, que já está em andamento.

No início da noite, um sitiante da área rural de Almeida, bairro distante 25 quilômetros de Piracicaba, viu o clarão de um incêndio perto da cana. Ao verificar, constatou que era um carro em chamas. Acionou a Guarda Civil e esta comunicou o fato à Polícia Civil.

Por conta da dificuldade em se chegar ao local, que era muito cheio de carreadores de cana, o guincho rebocou o Celta até o plantão de Piracicaba, com o corpo grudado ao banco do motorista. Na frente delegacia, foi feita a retirada pelo Corpo de Bombeiros. Maria Angélica estudava na Unicamp.

Um comentário:

djdaveus disse...

Mais um caso que sera esquecido, que ninguem viu nada, impossivel que nao existe circuito fechado que filmou alguma coisa, ela conhecia muita gente ai em tatui, ninguem a viu?? inacreditavel, eu que visito tatui uma vez por ano, ja a vi no centro da cidade, e niguem viu nada??? loucura esse brasil...

Postar um comentário