sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Justiça manda retomar investigação sobre morte de empresário em confronto com a polícia

Caso aconteceu no Bairro Água Branca, em Tatuí, em dezembro de 2018.

Por TV TEM, com edição do DT

17/10/2019 | A Justiça determinou a retomada da investigação sobre a morte do empresário baleado em confronto com policiais civis, no bairro rural Água Branca, em Tatuí, em dezembro de 2018. O inquérito do caso não indiciou ninguém e o documento foi encaminhado ao Ministério Público.

Foto do local (reprodução TV Tem)

À TV TEM, o advogado da família informou que questionou junto ao Ministério Público sobre a maneira como a reconstituição do caso foi feita e a Justiça determinou que a investigação fosse reencaminhada à Corregedoria da Polícia Civil, que tem um prazo de 30 dias para complementar a apuração e responder algumas questões.

"Nós pedimos ao Ministério Público e magistrado para que fosse feita a reprodução simulada e o pedido foi indeferido. O MP também pediu que o menor fosse ouvido judicialmente e também foi indeferido. Pedimos que todas as fotos viessem aos autos para que fizéssemos uma análise melhor sobre os fatos", afirma o advogado da família Fernando Moura.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que as investigações são realizadas sob segredo de Justiça.

Entenda o caso

Vicente Antônio Júnior, de 33 anos, morreu após ser baleado por policiais civis à paisana perto do sítio dele, no bairro rural Água Branca, em Tatuí, em dezembro de 2018.

O empresário, acompanhado de um funcionário e do filho do empregado, estava em frente à porteira do sítio quando foi abordado.

Sete policiais civis, entre delegados e investigadores, estavam à paisana fazendo uma operação quando se aproximaram em carros não identificados.

Eles teriam avisado que eram da Polícia Civil, mas contaram que foram recebidos com tiros e reagiram.

O motorista Vicente teria dado ré, atingindo a viatura da polícia e depois capotou. Apenas o empresário foi atingido e acabou morrendo.

No carro, junto com o empresário, estavam um prestador de serviços da cerâmica da família e um adolescente, filho do funcionário.

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