Com a decisão das monitoras, vários pais passaram a manhã em frente a Creche Vera Fonseca Sinisgalli, no Bairro CDHU. Segundo o pedreiro Fábio Aurélio Cleto, três monitoras impediram a entrada das crianças. “Minha filha já reclamou de coisas corriqueiras, como brincadeiras com crianças maiores que ela que resulta em machucados”, afirma.
O vigilante Fagner Xavier Soares diz ter ouvido das funcionárias que elas não dão conta de atender tantas crianças. Ele concorda que deve haver funcionários o suficiente. “Às vezes as crianças chegam com mordidas, então como vai reclamar? Sendo que é uma funcionária para atender tantas crianças”, reclama.
Segundo a porteira Camila Antunes, ela perdeu o dia de trabalho devido ao protesto das monitoras. Ela trouxe a filha Camila, de 2 anos, mas teve que voltar com a criança para casa. “Era pra mim entrar às 7h e hoje cheguei com essa surpresa indesejável”, diz.
Diante da confusão, a secretária de Educação Angela Sartori foi chamada à creche. De acordo com ela, todas as crianças puderam entrar na creche depois do protesto das monitoras. “Irresponsabilidade. É minha própria equipe, mas isso poderia ser resolvido de outra forma. Poderiam ter nos procurado e conversado. Se eu tenho apenas dois funcionários faltando é fácil resolver”, exclama.
Ainda segundo a secretária, atualmente dez monitores trabalham na creche e são suficientes para atender todas as crianças. Mas para que não haja esse tipo de problema novamente, seis funcionários extras de outras unidades foram chamados para trabalhar no local nos próximos dias.
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