domingo, 1 de junho de 2025

Namorada está entre presos por suspeita de envolvimento no sequestro de empresário em Tatuí

No dia do crime, ela também foi levada pelos criminosos e liberada horas depois, mas, segundo a investigação, o sequestro dela foi uma farsa.

Por g1 Itapetininga e Região, TV TEM, com edição do DT

29/05/2025 15h20  |  A Polícia Civil confirmou que uma das três pessoas presas na quinta-feira (29) por envolvimento no sequestro de um empresário em Tatuí é a própria namorada dele. No dia do crime, ela também foi levada pelos criminosos e liberada horas depois, mas, segundo a investigação, o sequestro dela foi uma farsa.

A mulher foi presa em Tatuí, um homem em Campinas e outro no Guarujá. De acordo com a polícia, o trabalho feito pela perícia técnica identificou os dois suspeitos por meio de digitais deixadas em um dos veículos usados no crime. A polícia não deu detalhes da participação da namorada do empresário no crime.

A 2ª fase da operação “Raptio” teve como objetivo o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Tatuí, Campinas, Guarujá, Suzano e Cotia. As investigações seguem em andamento para localizar e prender o quarto suspeito.

Ainda segundo a polícia, a operação mobilizou 50 policiais civis e 17 viaturas.

A 2ª fase da operação "Raptio" foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (29) — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Essa é a segunda vez que o homem é sequestrado em menos de um ano. A polícia não descarta que o mesmo grupo esteja envolvido.

A Polícia Civil não divulgou o nome dos suspeitos presos, por isso o g1 não conseguiu contato com a defesa dos detidos na operação.

Relembre o caso

O crime aconteceu no dia 4 de abril de 2025. Estavam armados e usando falsos uniformes da Polícia Federal. As vítimas foram levadas para um cativeiro em Tatuí. No dia seguinte, a mulher foi liberada, e o empresário transferido para uma chácara em Campinas, onde logo depois também foi liberado.

Ainda na madrugada do dia 5 de abril de 2025, segundo a Polícia Civil, os criminosos tentaram fazer transferências bancárias com as contas das vítimas, mas só não aconteceram devido a falta de limite em razão do horário.

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