Por g1 Itapetininga e região com edição do DT
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Mulher foi encontrada morta no quintal da própria casa em Tatuí (SP) — Foto: Facebook/Reprodução |
24/06/2025 09h52 | O homem acusado de matar a irmã e esconder o corpo no quintal da casa da família vai a júri popular nesta terça-feira (24), a partir das 13h, no Fórum de Tatuí (SP). Edinilson Aparecido de Lima está preso preventivamente desde agosto de 2024.
De acordo com o Tribunal de Justiça (TJ), quatro testemunhas devem ser ouvidas durante o julgamento, além do interrogatório do réu. Edinilson é acusado de assassinar a irmã, Andreza Schitini de Lima, em 8 de agosto de 2024, em Tatuí.
O corpo de Andreza, de 35 anos, foi encontrado no dia seguinte, enrolado em um cobertor do filho e coberto por sacos de lixo. A vítima morava com os dois filhos, a mãe e dois irmãos.
O júri será formado por sete pessoas, conforme determina a legislação para casos de crimes dolosos contra a vida. Edinilson responde por feminicídio, destruição e subtração ou ocultação de cadáver.
Relembre o caso
Andreza Schitini de Lima, de 35 anos, foi encontrada morta no quintal da própria casa, em Tatuí (SP), no dia 9 de agosto de 2024. O corpo estava enrolado no cobertor do filho e coberto por sacos de lixo. Segundo a investigação, ela foi morta um dia antes, dentro da residência onde vivia com a mãe, os filhos e dois irmãos.
Após o desaparecimento, a família acionou a polícia, e o corpo foi localizado nos fundos da casa, próximo a uma área de mata. Havia marcas de estrangulamento e um ferimento na cabeça. A perícia apontou indícios de que o quarto da vítima havia sido limpo para ocultar o crime.
As investigações avançaram com a análise do celular da vítima, que estava espelhado no aparelho do filho. A troca de mensagens foi interrompida por volta das 7h15, e imagens de câmeras de segurança mostraram o irmão Edinilson Aparecido de Lima deixando a casa às 8h30, horário que contradizia sua versão inicial.
Confrontado com as provas, Edinilson, de 48 anos, confessou ter matado a irmã após uma discussão por motivos financeiros. Ele foi preso preventivamente no dia 21 de agosto de 2024 e responde por feminicídio, destruição e subtração ou ocultação de cadáver.
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