quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Governo exonera delegado e investigadores condenados por contribuírem com traficantes na região

A demissão foi publicada em Diário Oficial nesta terça-feira (26). Os acusados estavam presos desde 1º de setembro após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar os recursos de defesa.

Por g1 Itapetininga e Região, com copidesque do DT

Delegado e investigadores da Polícia Civil condenados por auxiliar o tráfico de drogas — Foto: Reprodução/TV TEM

27/12/2023 | O Governo de SP exonerou um delegado e outros três investigadores da Polícia Civil que foram condenados, em 2021, por contribuir com uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas no estado. A demissão foi publicada em Diário Oficial nesta terça-feira (26). Os acusados estavam presos desde 1º de setembro após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar os recursos de defesa.

O caso veio à tona em 2013 após denuncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). Na época, os quatros suspeitos chegaram a ser presos por receberem propina para facilitar a ação de traficantes e divulgar informações sigilosas aos criminosos, quando atuavam na Polícia Civil de Sorocaba (SP). Todos respondem por vantagem indevida, estipulada pelo artigo 316 do Código Penal.

Conforme decisão, o ex-delegado Fernando Toshiyuki Fujino foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto. Ele estava à frente da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Itapetininga (SP). Em 2013, quando foi preso, ele era investigador da corporação.

Já os investigadores Carlos Roberto Munhoz e Carlos Moroni Filho foram condenados a quatro e oito meses em regime fechado. Já a pena do investigador William Felipe Martins Soares foi definida em dois anos e quatro meses, também em regime fechado.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de SP (SSP-SP) disse não compactuar com desvios de conduta dos oficiais e, ao ser "identificada qualquer irregularidade, apura rigorosamente os fatos para identificar e responsabilizar os envolvidos".

A reportagem do g1 tenta contato com a defesa dos condenados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário