sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Volume de chuva em Tatuí supera em 46% a média do mês, diz Defesa Civil

Média de janeiro é de 250 mm e este ano já chegou a 365 mm, aponta órgão.
Estado de emergência foi decretado após estragos causados pela chuva.

Do G1 Itapetininga e Região

O volume de chuva registrado este mês já supera em 46% a média para janeiro em Tatuí, afirma a Defesa Civil. Segundo o órgão, até esta quinta-feira (26) foram contabilizados 365 milímetros de chuva, enquanto que a média da época é de 250 mm. Devido aos estragos ocorridos após as chuvas, a prefeitura decretou estado de emergência e recebeu a assinatura do governo estadual.

Ainda de acordo com a Defesa Civil, os dias mais chuvosos do ano até agora foram 18, 19 e a última quinta-feira, quando foram registrados 32,5, 32,0 e 30 mm de chuva, respectivamente. Entre os estragos causados pela chuva está uma ponte que desabou e outra que foi interditada este mês. Com isso, seis de sete pontes na região central estão bloqueadas ou parcialmente fechadas, sendo que uma delas está em obras desde março de 2016.

Volume de chuva já é 48% maior do que o esperado para o mês (Foto: Arquivo Pessoal/Sérgio Ferreira)

Outros problemas ocorridos depois dos temporais foram alagamentos. Um mulher chegou a cair em uma enxurrada e quase foi levada até um ribeirão. O Ribeirão do Manduca chegou a transbordar, o que causou o alagamento de uma rua. Além disso, os buracos nas ruas da cidade aumentaram com as chuvas, de acordo com os moradores.

Sobre os problemas no município, a Prefeitura de Tatuí afirma que já se programa para realizar uma operação tapa-buracos nas ruas, mas aguarda uma estabilidade do tempo para não perder o serviço a ser executado.

Já em relação à construção de uma ponte provisória de madeira, para substituir a uma interditada no Jardim Paulista este mês, a prefeitura afirma que previsão é que até 11 de fevereiro ela esteja concluída. Quando os trabalhos começaram, em 21 de janeiro, a previsão da equipe é que até 9 de fevereiro ela estaria erguida, caso a chuva parasse. Ainda segundo a prefeitura, a obra está “praticamente a custo zero”, já que a madeira veio de doação.

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