sábado, 2 de outubro de 2010

Tatuí pode receber R$ 30 milhões do PAC 2

Segundo ‘Vicentão’, recurso será aplicado na execução de ‘diversos projetos’

Transcrito do jornal O Progresso de Tatuí de 26.09.2010

Tatuí poderá ser contemplada com mais de R$ 30 milhões, oriundos do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal. É o que informou o vereador Vicente Aparecido Menezes, o Vicentão (PT). Conforme ele, o montante está sendo pleiteado pela Prefeitura para a realização de obras de melhorias de infra-estrutura e também para a revitalização do ribeirão Manduca.

À reportagem, Vicentão afirmou que acredita que o município possa ser contemplado com as verbas, uma vez que o governo federal já investiu, em Tatuí, cerca de R$ 6 milhões nos últimos oito anos. Os recursos incluem a construção da creche “Arthur Avallone”, da “Pró- Infância”, no Jardim Tóquio; a UBS (unidade básica de saúde) da Mulher, no bairro Santa Cruz; e uma quadra de tênis na praça Ayrton Senna, no bairro Dr. Laurindo – todas as obras ainda em andamento.

De acordo com o vereador, os repasses só foram possíveis “graças à criação do Ministério das Cidades”, o que facilitou as parcerias entre União e municípios. A quantia de, aproximadamente, R$ 6 milhões inclui ainda verbas destinadas pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

O projeto de revitalização do ribeirão Manduca foi entregue ao Ministério das Cidades, pelo prefeito Luiz Gonzaga Vieira de Camargo, no dia 29 de outubro do ano passado e prevê a construção de galerias de captação de águas pluviais (de chuva), três lagos em pontos estratégicos, um piscinão, parques, calçadão e 200 casas para abrigar as pessoas que residem ao longo das margens do ribeirão.

Conforme Gonzaga, trata-se de uma “retificação” das margens do ribeirão. O projeto, amplo, cuida inclusive da drenagem de águas pluviais de todo o Alto do Santa Cruz. Essa região, segundo o prefeito, é a maior responsável pelo transbordamento do Manduca. Como o volume de água que desce daquela região em dia de chuva é muito grande, o projeto da municipalidade, elaborado por uma equipe de profissionais da Secretaria Municipal de Obras e Infra-estrutura, contempla a construção de galerias pluviais inexistentes em praticamente 80% da área urbana da cidade.

O projeto municipal, coordenado pelo secretário municipal Marcello Ribeiro da Silva, de Obras e Infraeestrutura, começou a ser gerido desde 2005. Contudo, tomou forma em 2007, com contratação de engenheiros no quadro de funcionários do município. O objetivo do grupo, segundo Gonzaga, é montar projetos que são requisito essencial para as cidades que querem receber verbas federais ou estaduais.

A proposta, entregue ao diretor do DAC (Departamento de Articulação Constitucional), do ministério, Sérgio Antônio Alves, tem custo estimado em R$ 24 milhões, que serão usados para a construção das galerias de águas pluviais nas regiões do jardins Módena, 11 de Agosto, Lucila, Santa Emília, Wanderley, vila Brasil, Alto do Santa Cruz, Colina Verde, residencial São Judas Tadeu, Fundação Manoel Guedes, Largo do Mercado Municipal, praça Anita Costa, Boqueirão, rua Coronel Lúcio Seabra, no centro, rodoviária, avenida Coronel Firmo Vieira de Camargo, praça Ayrton Senna e jardim Primavera.

Segundo Ribeiro, o projeto também contempla a construção de muros para a proteção do ribeirão, de alas para pontes e de três lagos de captação de água de chuva, um no Jardim Wanderley, outro no Santa Emília e um terceiro na vila Esperança. Além dos lagos, a ideia é construir um piscinão, cujo nome técnico é estrutura para amortecimento de enchentes, também na vila Esperança. Nos três últimos bairros, a municipalidade pretende construir pistas de caminhada, parques com quiosques, ciclovias e fazer obras de paisagismo.

A etapa mais importante é a mudança da população ribeirinha. Ao todo, 200 famílias que moram ao longo das margens do Manduca serão transferidas pela Prefeitura, 38 ficarão no Novo Jardim Europa, 38 no Jardim Bom Menino e 124 em área a ser definida pelo Executivo. O início das obras depende do PAC 2.

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