sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Dezenas de funcionários de frigorífico procuram hospital com reações alérgicas

Segundo a Santa Casa de Tatuí, 39 pessoas deram entrada no hospital com vermelhidão nos olhos e irritação na garganta. Contaminação pode ter ocorrido por causa do cloro usado na descontaminação de água, informaram representantes.

Por G1 Itapetininga e Região, com edição do DT

Funcionários de frigorífico Zanchetta passaram mal — Foto: Reprodução/TV TEM

31/10/2019 | Dezenas de funcionários do frigorífico Zanchetta procuraram o pronto-socorro da cidade após apresentarem reações alérgicas entre a noite de quarta (30) e manhã desta quinta-feira (31).

Segundo a coordenação da Santa Casa de Tatuí, 39 pessoas deram entrada no hospital e apresentaram sintomas como vermelhidão nos olhos e irritação na garganta. Eles receberam atendimento médico e foram liberados.

“Eles procuraram espontaneamente, no fim do turno de trabalho, e apresentaram sintomas como vermelhidão nos olhos, rouquidão, náusea, mal estar, e se referiam a uma intoxicação por produto químico”, explica a coordenadora do hospital Roberta Molonha.

Funcionários de frigorífico, que pertence a Boituva, apresentam reações alérgicas

Ainda de acordo com Roberta, não foi possível identificar qual produto causou a contaminação dos funcionários do frigorífico e, por isso, foram tomadas providências gerais. A Vigilância Sanitária também foi acionada pelo hospital.

“Caso outras pessoas apresentem os sintomas, o ideal é que procurem uma unidade de saúde porque não sabemos qual a evolução do caso”, afirma.

Em nota, a empresa informou que, como a falta de chuva acarreta um aumento da matéria orgânica nas águas, é necessária uma dosagem maior de cloro para que fique própria para o uso e consumo.

Disse que “para manter a qualidade de seus produtos e a segurança de seus colaboradores, a empresa teve que adicionar uma quantidade maior de cloro na água, ainda dentro dos limites de tolerância estabelecidos pelos órgãos competentes.”

Informou também que por medida de segurança interrompeu as atividades produtivas e liberou os colaboradores. Afirmou também que não houve nenhum tipo de contaminação ou exposição dos colaboradores a produtos químicos.

Afirmou que nesta quinta-feira iniciou o segundo turno de abate de forma parcial, com a finalidade de terminar o processo de produção que já estava em andamento. Para eliminar qualquer resquício, a empresa optou por suspender sua produção na sexta-feira (1º).

Afirmou que a empresa sabe da responsabilidade com a sociedade e com o meio ambiente, e que adota todas as medidas de segurança cabíveis ao ramo de atividade.

A Cetesb disse que um técnico seria enviado ao local para levantar mais informações a respeito do suposto vazamento de substância química.

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