quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Exposição em homenagem a Maria Inês Camargo permanece no Museu até o dia 18

Exposição está aberta à visitação de terça-feira a domingo, das 9h às 17h



O Museu Histórico Paulo Setúbal, com o intuito de cumprir a sua vocação de salvaguardar a história de ilustres cidadãos tatuianos, homenageia neste mês a seresteira Maria Inês Camargo.

A exposição/homenagem a Maria Inês Camargo está aberta à visitação até o dia 18 de outubro, de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. O Museu Paulo Setúbal está situado na Praça Manoel Guedes, nº 98, Centro. Mais informações: (15) 3251-4969 ou pelo e-mail mhpstatui@gmail.com.

Maria Inês Camargo - A seresteira nasceu em 19 de janeiro e a música esteve presente em sua essência desde os seis anos de idade. O cantar, o alegrar, o sorrir e o transformar momentos da vida das pessoas com sua voz fazem dela a "Cigarra Tatuiana", como definiu Luís Antônio Voss Campos em sua coluna para o Jornal O Progresso de Tatuí, de 16 de abril de 2016.

Sua primeira vivência escolar ocorreu na Fazenda Santa Marina, de propriedade de Sílvio Lara, situada na estrada Tatuí/Cerquilho, onde iniciou sua trajetória na educação com a professora Julieta Sallum.

Na música, sua primeira apresentação pública ocorreu por meio do apoio de Maria Aparecida Voss Campos e de sua primeira professora, quando foi colocada para participar de um musical, em substituição a uma aluna que estava afastada por catapora.

Maria Inês é autodidata, ou seja, cantora de ouvido. Ela tem um timbre vocal próximo das músicas religiosas antigas e mantem até hoje esse registro vocal devido a formação familiar, que a incentivava a participar de eventos religiosos acompanhando o padre Silvestre Murari. Foi pelo incentivo da família, que tocavam violão, cavaquinho, violino, sanfona e pandeiro, que ela se apaixonou pela música.

Participou do Coral do Conservatório de Tatuí, cantou com Cascatinha e Inhana, com as Irmãs Galvão e o momento mais marcante em sua trajetória ocorreu no Teatro Procópio Ferreira, do Conservatório de Tatuí, quando cantou "Ave Maria" ao lado de Agnaldo Rayol. Participou, também, dos festivais de Serestas realizados na Concha Acústica de Tatuí, gravou músicas do compositor tatuiano Roquinho e foi compositora de sambas-enredos nos anos 2011 e 2012 para o Projeto Envelhecer com Qualidade de Vida do Fundo Social de Solidariedade de Tatuí (FUSSTAT) e em 2013 para o Bloco do Núcleo Falsa Modéstia. 

A seresteira foi professora de Datilografia da escola Remington, de propriedade de Oscar Augusto Silveira da Mota. Também foi discotecária da Rádio Difusora de Tatuí ZYL5, nos anos de 1961 e 1962. Foi Miss Terceira Idade em 1997 e Miss Regional Terceira Idade em 1998, na cidade de Itapetininga, sendo agraciada com o segundo lugar.

Em 1982 iniciou, ao lado de Celina Fiúza e Osmil Martins, o "Coral da Seresta" formado pelos ilustres tatuianos: João do Irineu, Zé Fiúza, José Celso Módena, Noel Rudi, Dito Rolim, Wilson Bossolan, Paulo Ribeiro, Nego do Violão, Zé Carlos do Violão, Roberto Rosendo, Pacheco e outros.

O grupo Seresteiros com Ternura, da qual está à frente da coordenação desde o seu início em 2000, teve a primeira apresentação pública em 2002, embaixo do chorão, uma árvore que ficava nos jardins do Conservatório, em frente à rodoviária. Desde 2007 representa Tatuí no Revelando São Paulo, onde apresenta o gênero musical que tanto difunde, a seresta.

Em 2013 criou o projeto "Noite da Seresta com Ternura", que é realizado mensalmente no Museu Histórico Paulo Setúbal, e que neste ano passou a ter como objetivo fazer homenagens aos ilustres tatuianos.

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