terça-feira, 26 de setembro de 2017

Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí terá solo de violinos em obra de Bach

Rafael Pires e José Roque Cortese executarão “Concerto em Ré menor” no dia 27 de setembro


Solo dos violinistas Rafael Pires e José Roque Cortese será um dos destaques do concerto, no dia 27 de setembro, quarta-feira, da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí. Os solistas já integram o conjunto e executarão uma obra de Johann Sebastian Bach, com regência do maestro João Maurício Galindo. A apresentação será às 20h00, no Teatro Procópio Ferreira e os ingressos custam R$ 12, com meia-entrada por R$ 6.

A obra escolhida por Galindo para recepcionar o público é “Abertura da Ópera L’Olimpiade”, composta pelo italiano Domenico Cimarosa e apresentada pela primeira vez na inauguração do Teatro Eretenio de Vicenza, Itália, em 1784. Cimarosa compôs a ópera com base em versos de Pietro Metastasio e introduziu uma novidade para a música clássica da época: a representação de um crime no palco.

No ponto alto da noite, os violinistas Rafael Pires e José Roque Cortese farão solo em “Concerto para dois violinos e cordas em Ré menor – BWV 1043”, de Bach. Ele compôs a obra em Cöthen, no ano de 1717 e, para muitos críticos, trata-se de sua obra mais famosa, importante símbolo do período barroco. O concerto de Bach é composto de três movimentos: Vivace / Largo ma non tanto / Allegro. A participação dos solistas é percebida especialmente no segundo movimento.

No encerramento, a Orquestra Sinfônica apresentará “Sinfonia n° 1 em Si bemol maior, opus 38 – Primavera”, do também alemão Robert Schumann. Composta em quatro dias do mês de janeiro de 1841, trata-se da primeira sinfonia de Schumann, que até então se destacava com obras para piano e voz. Conta-se que Schumman compôs essa primeira sinfonia pouco tempo depois de se casar com Clara. A inspiração, segundo o próprio compositor, estaria em uma de suas obras anteriores: “Liebesfrühling” (Primavera de Amor).

A Orquestra Sinfônica executará os quatro movimentos da obra de Schumann: Andante un poco maestoso – Allegro molto vivace / Larghetto / Scherzo. Molto vivace / Allegro animato e grazioso.

Rafael Pires

Formado em Artes pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Tatuí e em violino pelo Conservatório de Tatuí. Iniciou os estudos aos nove anos de idade com o professor José dos Santos e, nesta mesma instituição, concluiu os estudos na classe do professor doutor Paulo Bosísio.

Como violinista participou dos mais importantes Festivais de música do país, recebendo orientações de renomados professores, dentre eles, Paulo Bosísio, Cláudio Cruz, Alexander Mandl, Emanuelle Baldini, Eliza Fukuda e Eliane Tokeshi. Foi finalista e obteve premiações em concursos como: Concurso Nacional “Cidade de Araçatuba” em 1998; Concurso da Orquestra Sinfônica de Campinas em 2001; e 12º Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio em Juiz de Fora – MG em 2007.

Como professor ministrou master classes nos Festivais de Artes de Itu, Festival de Música de Ourinhos, Festival de Música de Catanduva e Festival de Música de Boituva. Como solista, junto a Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí, foi convidado a participar do concerto de abertura do 5º Seminário de Regência do Conservatório de Tatuí. Também se apresentou frente às orquestras Osimo, Camerata Jovem do Conservatório e Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí.

Desde 2010 vem atuando como spalla da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí, trabalhando sob a batuta de grandes maestros como Roberto Tibiriçá, Alex Klein, Felix Krieger, Gottifried Engel, Abel Rocha, João Maurício Galindo e Rodrigo de Carvalho. Atualmente é professor do Conservatório de Tatuí e spalla da Orquestra Sinfônica de Tatuí e da Orquestra Sinfônica Municipal de Ourinhos e também participa de gravações nos principais estúdios do Brasil.

José Roque Cortese

Ingressou no Conservatório de Tatuí em 1972 e teve como professores de violino João Del Fiol , Wanderley Pizzigatti, Natan Schwartzman e Paulo Bosisio. Em 1982 venceu o concurso “Jovem solista do Brasil”, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, o mais importante para instrumentista de cordas do Brasil, da época. Como prêmio fez recital na Sala Cecília Meirelles e gravações no programa Recital da TV Cultura.

Foi spalla de orquestras de Festivais de Inverno de Campos do Jordão em 1983 e 1984, Oficina de Música de Curitiba em 1984 e Encontro de Orquestras. Foi spalla da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí, durante 6 anos, onde atuou como solista por inúmeras vezes.

Participou de master classes dos renomados violinistas internacionais tais como Max Rostal (Alemanha), Aylan Erduram (Turquia), Jaime Laredo (EUA) e Boris Belkin. Em 1987 obteve bolsa para estudar no Conservatório de Sant Louis Missouri EUA com Isaak Israelevich. Foi violinista concertino da orquestra da mesma instituição. Foi músico da Orquestra Sinfônica de Campinas e Orquestra da Unicamp e trabalhou como professor de violino no Conservatório de Tatuí. Atualmente é músico da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí.

Apoio Cultural: O Conservatório de Tatuí conta com apoio cultural da Coop e CCR SPVias.

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