terça-feira, 20 de setembro de 2011

Exposição de telas de alunas do curso de pintura do CPP no Centro Cultural


Está em cartaz no Espaço de Exposições do Centro Cultural Municipal uma exposição de telas das alunas do curso de pintura do Centro do Professorado Paulista (CPP).

O CPP é uma entidade classista dos professores e tem como objetivo lutar pelos direitos dos educadores e por uma escola pública de qualidade. Além disso, oferece cursos e convênios com faculdades, entre outras coisas, para seus associados.

Os quadros apresentados na exposição são de alunos do curso de pintura a óleo sobre tela. Foram sete alunos que desejaram participar expondo seus trabalhos.

A mostra acontece no Centro Cultural até este domingo, dia 25 de setembro, de segunda a sexta, das 10h às 21h, e sábado e domingo, das 10h às 14h. A entrada é franca. O endereço é Praça Martinho Guedes, nº 12, no Centro.

6ª Semana Municipal da Arborização Urbana encerra seus eventos neste sábado com plantio de mudas

A 6ª Semana Municipal da Arborização Urbana, organizada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, encerra suas atividades neste sábado, dia 24.

Ao longo da semana, vários eventos foram realizados. Na terça-feira, dia 20, aconteceu o plantio de ervas medicinais com os alunos da Escola José Tomás Borges, no Bairro Santa Cruz. Um curso de podas de árvores também foi realizado, além de outras atividades educativas.

O encerramento, por volta das 10h, com plantio de árvores de espécies indicadas para arborização urbana na Avenida Virgínio Montezzo Filho, na Nova Tatuí, próximo ao novo Fórum, teve participação de voluntários e moradores do entorno.

Dia 22 de setembro, quinta-feira, a partir das 19 horas, na Câmara Municipal de Tatuí será realizada uma solenidade para certificação das empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável através da entrega do Selo Verde. O evento contará ainda com a premiação das empresas vencedoras do concurso “A empresa mais arborizada” e serão firmados convênios firmado entre poder público e empresas, entidades ou associações através do Programa “Adote uma Praça”.

Dia 23 de setembro, sexta-feira, a partir das 13h30 horas, será ministrada Oficina de Produção de Mudas Florestais Nativas aos alunos da rede municipal de ensino no Parque Municipal Ecológico Maria Tuca.

Nesta sexta-feira, dia 23, se encerra também a exposição de fotos do concurso “A empresa mais arborizada de Tatuí”, mostrando as áreas arborizadas das empresas. Ela está em cartaz na Câmara Municipal, com horário de visitação das 9 às 16h. Ainda neste dia, serão plantadas mudas de árvores frutíferas na Escola Maria da Conceição Oliveira Marcondes, no Bairro Valinho.

Mais informações da 6ª Semana Municipal da Arborização Urbana podem ser obtidas na Secretaria de Meio Ambiente através dos telefones: (15) 3259-2731 ou pelo e-mail: meioambiente@tatui.sp.gov.br ou deave@tatui.sp.gov.br ou no endereço: Rua Coronel Aureliano de Camargo, 943 -Centro - CEP 18270-170 - Tatuí/SP.

Feira e simulado de acidente marcam atividades da Semana de Trânsito


No sábado, 17, a CCR SPVias, em parceria com Corpo de Bombeiros e SAMU (Serviço de Atendimento Municipal de Urgência) de Tatuí, realizou um simulado de acidente envolvendo pedestre, na Concha Acústica. A simulação fez parte das atividades da Semana Nacional de Trânsito, organizada pela Prefeitura de Tatuí, através da Secretaria Municipal dos Assuntos de Segurança Pública e dos Transportes. 

O veículo e as vítimas do acidente foram preparados e disponibilizados no local do evento de maneira complexa, causando um grau de dificuldade operacional às equipes de atendimento a emergências. As vítimas da simulação foram preparadas e maquiadas dentro dos diversos níveis de lesões, promovendo ao cenário um aspecto de realidade e complexidade no atendimento. Além de alertar a população sobre o perigo dos atropelamentos, o simulado integrou as equipes operacionais que atuam em atendimentos de emergência.

Além do simulado, um pouco antes aconteceu a Carreata de Segurança, que percorreu as principais ruas da cidade. Uma outra atividade realizada foi a distribuição de materiais educativos na Feira de Segurança, também realizada na Concha Acústica.

Durante toda a Semana Nacional de Trânsito, agentes do Departamento Municipal de Trânsito e Transportes e guardas civis municipais visitaram escolas da cidade para desenvolver palestras educativas.

'Fred Astaire' lança boletim

A Escola de Dança Fred Astaire acaba de lançar seu boletim, chamado ANDANÇA, distribuído em forma de encarte de jornal. Traz as notícias da escola e fotos de professores e alunos. A publicação é semestral.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Tatuí ganhou 1.067 novos moradores em um ano

A cidade de Sorocaba ganhou 596 novos moradores por mês em um ano. Com população estimada atualmente em 593.775 pessoas, Sorocaba recebeu o acréscimo de mais 7.150 pessoas (aumento de 1,21%) tomando-se por base o Censo 2010 do IBGE. Segundo o órgão, em 2010 a cidade tinha 586.625 habitantes. Os dados referentes a 2011 foram divulgados anteontem pelo IBGE e levam em conta os moradores que residem nos municípios brasileiros em 1º de julho de 2011.

Num conjunto de 17 cidades da região (incluindo Sorocaba), a única cidade que perdeu moradores em 2011, em comparação com o Censo 2010, foi Mairinque: 43.472 habitantes em 2011, ante 45.223 em 2010. Depois de Sorocaba, as cidades que mais receberam novos moradores foram Itapetininga (1.444) e Itu (1.442).Votorantim tem 109.798 moradores em 2011 (eram 108.809 em 2010), o que representou crescimento de 989 pessoas. As cidades de Boituva e Tatuí ganharam, respectivamente, mais 1.070 e 1.067 moradores.

Confira o crescimentoda população na região

Cidades 2000 2010 2011
Alumínio 15.252 16.839 16.961
Araçoiaba da Serra 19.816 27.299 27.873
Boituva 34.268 48.314 49.384
Capela do Alto 14.247 17.532 17.784
Iperó 8.384 28.300 29.061
Itapetininga 125.559 144.377 145.821
Itu 135.366 154.147 155.589
Mairinque 39.975 45.223 43.472
Piedade 50.131 52.143 52.297
Pilar do Sul 23.948 26.406 26.595
Salto de Pirapora 35.072 40.132 40.520
Sarapuí 7.805 9.027 9.121
São Miguel Arcanjo 30.798 31.450 31.500
São Roque 66.637 78.821 79.756
Sorocaba 493.468 586.625 593.775
Tatuí 93.430 107.326 108.393
Votorantim 95.925 108.809 109.798

Do jornal Cruzeiro do Sul

Ainda temos lotes baldios no centro



Lote na esquina da Rua 7 de Abril com a Rua São Martinho, pertencente à região central da cidade, ainda está sem muros e calçadas e serve para descarte de entulho e lixo.


Ex-administrador da Feirinha da Madrugada é baleado

Três homens invadiram a fazenda onde ele costumava passar fins de semana

Do R7, com Rede Record

Geraldo de Souza Amorim, ex-administrador da Feirinha da Madrugada, foi baleado dentro de casa, no domingo (18), em uma fazenda na zona rural de Tatuí, no interior de São Paulo, onde ele costuma passar os fins de semana.

De acordo com a polícia, três homens teriam invadido o local e durante a fuga houve uma troca de tiros. Três suspeitos foram presos, dois no próprio domingo e um nesta segunda-feira (19).

Amorim pediu afastamento do cargo e registrado um boletim de ocorrência porque estaria sofrendo ameaças sobre assuntos relacionados à feira. Ele foi transferido durante a madrugada desta segunda-feira (19) para o hospital Albert Einstein e está em estado grave.

Investigação

O empresário Geraldo de Souza Amorim acusa o deputado Milton Monti (PR-SP) de pedir propina para que ele pudesse continuar a comandar a feira. Amorim afirma ter relatado o problema a Valdemar Costa Neto, que preferiu não se envolver. O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados vai se reunir no dia 28 para a apresentação, leitura, discussão e votação do relatório preliminar do deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) sobre o processo disciplinar aberto contra Valdemar.

Seguindo as novas regras do Código de Ética, o parecer prévio analisará apenas a admissibilidade do processo - ou seja, se a representação apresentada pode ou não motivar o início de uma investigação, o que poderia resultar até em cassação. Se o conselho aceitar a representação, em seguida é aberto um prazo de 10 dias para que o acusado apresente sua defesa.

O processo contra Costa Neto foi iniciado por representação do PSOL e do PPS. Os dois partidos pediram a investigação do possível envolvimento do deputado com irregularidades no Ministério dos Transportes, comandado pelo PR, e com a suposta cobrança de propina de uma empresa que administrou a Feira da Madrugada, localizada em terreno da extinta Rede Ferroviária Federal, na capital paulista.

Câmara de Tatuí apoia retorno de foto de Julio Prestes à Galeria de Ex-Presidentes

Na terça-feira (13), durante sessão semanal, a Câmara Municipal de Tatuí apresentou uma moção de apoio e solidariedade ao Museu da Imagem e do Som (MIS) de Itapetininga, na pessoa de seu presidente, Roberto Hungria, que luta para reconduzir a fotografia de Júlio Prestes à galeria dos ex-presidentes do Brasil, no Palácio do Planalto, em Brasília.

O documento foi assinado por todos os vereadores tatuianos e deverá ser enviado ainda à Câmara Municipal de Itapetininga.

Júlio Prestes, nascido naquela cidade, foi o último político eleito para a presidência na chamada República Velha, mas não chegou a tomar posse, impedido pela Revolução de 1930. 

Na justificativa da moção, os vereadores dizem que o fato repercutiu negativamente entre os paulistas e que Júlio Prestes fora eleito democraticamente.

Vereador anuncia verba de 30 mil para asilo


O vereador Francisco Antonio de Souza Fernandes, o Quincas (PSDB), ocupou a tribuna na última sessão da Câmara para anunciar que recebeu um ofício do deputado estadual Cauê Macris (PSDB) informando que, através de despacho do governador Geraldo Alckmin, foi liberado um recurso no valor de trinta mil reais para o Lar São Vicente de Paulo. Segundo Quincas, o dinheiro será utilizado na troca de todas as camas hospitalares do Lar, instituição que abriga e presta atendimento a dezenas de pessoas idosas.

Três homens invadem haras e trocaram tiros com dono

Em Tatuí, bandidos e um fazendeiro acabaram baleados numa tentativa de assalto a um haras no fim de semana. Três homens teriam invadido um haras e trocaram tiros com o dono do local. De acordo com a Guarda Municipal, dois bandidos e o criador de cavalos ficaram feridos. Os três foram levados para a Santa Casa da cidade. Todos estão internados, mas os bandidos foram transferidos para o Hospital Regional de Sorocaba. O fazendeiro baleado foi transferido para o hospital São Luís, em São Paulo. A assessoria não informou o estado de saúde dele. Os dois assaltantes feridos receberam alta nesta tarde. Por medida de segurança a polícia preferiu não dizer para onde eles foram encaminhados.

Da Redação / TV Tem

Bandidos e fazendeiro são baleados em tentativa de assalto em Tatuí


Rogério Vianna comemora 30 mil acessos em seu blog


O blog Rogério Vianna - Ator e Produtor Cultural - www.rogerioviannatatui.blogspot.com -  ultrapassou o total de 30.000 mil acessos no sábado dia 10.09.2011, recebendo um total de 53,66 visitas diárias desde o dia em que foi criado em 21.03.2010.

O blog conta atualmente com 233 matérias que fomentam a cultura. Você pode acessar o blog de Rogério Vianna diretamente da página do Diário de Tatuí, na coluna Blogosfera Tatuiana.

3 projetos aprovados em 2º turno


Em segundo turno, a Câmara Municipal aprovou três projetos na última sessão: o primeiro, de autoria do Executivo, institui o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social de Tatuí (FMHIS), assim como o Conselho Gestor deste novo órgão. O segundo, de autoria do vereador Manu (PDT), autoriza o Poder Executivo a instituir o Dia Municipal da Literatura Tatuiana, a ser comemorado anualmente em 4 de maio. O terceiro projeto, de autoria do parlamentar José Maria Cardoso Filho, o Zétakão (PR), dispõe sobre a realização de palestras de conscientização nas escolas da rede municipal de ensino, com o objetivo de destacar a importância da doação de órgãos.

PROJETO PREVÊ SINAL GRATUITO DE INTERNET




Na última sessão da Câmara Municipal de Tatuí, a edilidade aprovou, em primeiro turno, um projeto de lei do vereador Vicente Menezes (PT), que autoriza o Poder Executivo a ceder sinal gratuito de Internet à população, em uma área que se estenda a todo o município. O texto da propositura diz que o sinal terá o limite máximo de 128 kbps (kilobites por segundo) por domicílio, independente da finalidade adotada pelo usuário, seja residencial, comercial, industrial ou mista. A cessão gratuita do sinal não poderá exceder a uma por imóvel e o acesso à Internet deverá ser amplo, com restrição aos sites de pornografia de qualquer gênero ou que façam apologia ao crime ou materiais ilícitos.

Segundo o projeto, para ter direito à Internet gratuita, o cidadão deverá requerer a recepção do sinal em documento próprio ao Poder Executivo e não possuir qualquer débito junto à Fazenda Pública do Município. O usuário terá ainda que obter, junto à Prefeitura, laudo de vistoria, atestando a conservação de quintais e terrenos de sua propriedade, e providenciar, às suas expensas, antena, decodificador e demais equipamentos necessários para a instalação. Na justificativa, Vicente esclarece que o projeto tem o intuito de democratizar o acesso à rede mundial de computadores, levando a Internet para todas as camadas sociais do município e promovendo inclusão digital. “A tão pretendida inclusão digital somente será um instrumento de transformação social quando utilizada para democratizar a informação, permitindo acesso universal à cultura e educação”, destaca o parlamentar. Segundo Vicente Menezes, o Governo Federal criou um projeto chamado “Cidade Digital”, para permitir a instalação de sinal gratuito de Internet nas cidades do País, a custo zero para as administrações municipais, e a Prefeitura de Tatuí poderia realizar convênio com o governo e implantar o projeto sem onerar os cofres públicos municipais. As despesas de instalação ficam a cargo do Governo Federal e pediu apoio dos parlamentares para aprovação da propositura, que deverá ser discutida e votada em segundo turno na próxima sessão legislativa.

Conservatório de Tatuí recebe Sara Serpa para workshow no dia 26



O Conservatório recebe o talento da vocalista Sara Serpa, indicada ao Grammy Award 2011, para o workshow com a Jazz Combo do Conservatório de Tatuí, no dia 26 de setembro, às 15h, no Teatro Procópio Ferreira. A entrada é franca.

Nas participações de Sara Serpa como cantora destacam-se o mais recente trabalho de Danilo Perez - "Providencia" (nomeado para um Grammy Award 2011); o duo com o pianista Ran Blake "Camera Obscura"; "9 Levels" de Greg Osby, tal como "Rosa Shock" e "Quare", do guitarrista André Matos. Em 2008, lançou seu primeiro CD como líder - "Praia" - pela Editora Inner Circle Music. E agora em 2011 lança seu novo trabalho "Mobile", em quinteto com André Matos, Kris Davis, Ben Street e Ted Poor.

Nos últimos anos, a vocalista tem partilhado o palco com um extenso número de músicos, que incluem nomes como Greg Osby, John Lockwood, André Matos, John Hebert, Thomas Morgan, Tyshawn Sorey, Ben Monder, Vardan Ovsepian, Leo Genovese, Kris Davis, Esperanza Spalding, Ferenc Nemeth, Demian Cabaud, Matt Pavolka, Albert Sanz, Masa Kamaguchi, RJ Miller, Pete Rende, Nick Falk, Nelson Cascais, Jesse Chandler, Bruno Pedroso, André Sousa Machado, Andreia Pinto Correia e Aruan Ortiz.

Sara Serpa atuou em espaços como o Village Vanguard, Jazz Standard, Cornelia St Cafe (Nova York), Regatta Bar, Ryles Jazz Club, Berklee Performance Center, Jordan Hall (Boston), Kennedy Center, Blues Alley (Washington DC), Panama Jazz Festival (Panama), Wangaratta Jazz Festival (Austrália), Hot Clube de Portugal, Centro Cultural de Belém, Teatro S. Luiz (Lisboa), Auditório de Espinho, Casa das Mudas (Madeira). Além disso, Serpa tem igualmente participado como educadora em masterclasses e workshops, destacando-se o Panama Jazz Festival, Seminário de Jazz de Alhaurin de la Torre (Espanha), Lisbon Summer Jazz School (Lisboa), Conservatório da Madeira e Wheeler School (EUA).

O talento da cantora foi reconhecido através das críticas positivas da imprensa norte-americana. O principal jornal do país, "The New York Times", rendeu-se às características de Sara Serpa. "Uma jovem cantora portuguesa que vive em Nova York há alguns anos, é cativante e cool em todos os aspectos, desde a concepção à execução. (...) Ela tem um estilo completamente consistente: cantou os temas - intervalos largos, alternância de notas longas e curtas numa corrente contínua e equilibrada de sons", destacou o jornal.

Jazz Combo
A Jazz Combo do Conservatório de Tatuí tem a missão de pesquisar repertório, estudar, praticar e divulgar a música instrumental e de improvisação. Criada em 1992, une alunos e professores do curso de MPB e Jazz do Conservatório de Tatuí em torno do resgate da história da música brasileira em formações diferenciadas e, ainda, do trabalho de composições e arranjos inéditos, os quais destacam de maneira marcante a cultura dos ritmos brasileiros.

Fruto do trabalho marcado por propostas harmônicas e melódicas bastante arrojadas foi o primeiro CD do grupo, "Rumo Norte", lançado em 1998, com obras de Paulo Flores. Com essas obras o grupo recebeu diversos prêmios de música instrumental: Avaré, Londrina, Botucatu, Prata da Casa Sesc Pompéia e Sesc Vila Mariana. Com a obra "Espírito da Coisa" foi premiada no Festival de Jazz Latino de Havana, em Cuba, no ano de 2004, sendo esta então interpretada pelo legendário agrupamento de jazz latino Irakerê, de Chuchu Valdez.

O grupo realizou dezenas de apresentações em Sescs e teatros da Capital e do Interior e participou de festivais nos municípios de Londrina, Ourinhos e Tatuí, em eventos respeitados como o "Chorando sem Parar" e o "Brasil Instrumental", este último um dos mais importantes do Estado de São Paulo. Muitas dessas apresentações ocorreram ao lado de convidados reconhecidos como Monica Salmaso, Proveta, Teco Cardoso, Paulo Freire, Vinícius Dorin, Nenê, além dos trompetistas americanos Ed Sarath e Daniel Barry (que se tornou parceiro de Flores na obra Dois Hemisférios, para Big Band, premiada em Londrina e Avaré), sempre com a proposta de compartilhar repertório, resgatar a música brasileira e promover releituras.

Serviço
Jazz Combo do Conservatório de Tatuí e Sara Serpa
Dia 26 de setembro, às 15h
Teatro Procópio Ferreira - Rua São Bento, 415, Centro - Tatuí
Ingressos: R$ 10 (R$ 5 estudantes, aposentados e idosos). Retirada antecipada de terça a sexta, das 18h às 19h, e das 19h às 21h no dia do evento.

sábado, 17 de setembro de 2011

Mais que dois viajantes

Renato Teixeira e seu filho Chico: música no sangue e prosa com sabor de roça

Por: Aloísio Milani e Xandra Stefanel


Os dois acordam ao som dos passarinhos. Para chegar aonde vivem pai e filho, é preciso subir a Serra da Cantareira, contornar as curvas da Estrada da Roseira e vencer um emaranhado de ladeiras. A casa de Chico Teixeira tem uma varanda ampla, com vista para um quintal gramado e um lago. Na porta da cozinha, o pai e vizinho, Renato, acende um cigarrinho de palha. O clima de roça entra e instala-se no sofá. Ao violão, cantarolam Pai e Filho, versão do hit de Cat Stevens que está no disco recém-lançado de Chico Teixeira, Mais Que o Viajante. Renato inicia suavemente a letra que aconselha o filho a ficar em casa. A resposta de Chico vem em voz grave. A música é um diálogo sobre o filho indo embora. “Isso toca as pessoas porque são valores folk, são coisas do povo”, diz Renato, que é pai de quatro filhos e avô de seis netos.

Ele nasceu em Santos e passou a infância em Taubaté. Tornou-se compositor e frequentou festivais da Record cantado por Gal Costa, Roberto Carlos e Elis Regina. Identificou-se com a música caipira. Também compôs – e ainda compõe – jingles inesquecíveis. Gosta de lembrar a estética inovadora criada com o parceiro Sérgio Mineiro no Grupo Água. O arranjo para a música Romaria, por exemplo, surpreendeu Elis Regina, que decidiu-gravá-la com as mesmas nuances­. “O conceito era pegar o que o povo diz e transformar em música.”

Chico, 31 anos, enxerga o pai, de 66, como inspiração cotidiana. Conviveu desde menino com seus muitos parceiros, entre eles Zé Geraldo, Pena Branca, Zé Gomes. Em seu segundo disco, Chico gravou composições próprias e desenterrou a saborosa Saudade Danada, de Elpídio dos Santos, compositor das trilhas dos filmes de Mazzaropi. O álbum conta ainda com Dominguinhos, Gabriel Sater e o próprio filho de 5 anos, Antonio. Nesta entrevista, pai e filho falam sobre música, inspirações, jingles, pirataria e os novos projetos.


Vocês estão juntos em diferentes turnês. Shows­ do DVD Amizade Sincera, apresentação solo do Renato e o disco do Chico. Como conciliar tantos trabalhos e conquistar o público?
Renato Teixeira – Nosso público não está necessariamente na capital. Está no interior. A atividade cultural de São Paulo é fortíssima, mas é muito concentrada em determinados tipos de público.
Chico Teixeira –Tem vários guetos musicais em São Paulo. O rock underground, por exemplo, tem uma cena forte, que funciona. Mas é diferente quando falamos da música que vem do interior e emociona...
Renato – Até 1970, a música brasileira era bem dividida. Bossa nova, samba, nordestina, boleros. E a música caipira estava encerrando um ciclo genial. Nesse momento, o Sérgio Reis, a dupla Léo Canhoto e Robertinho e eu começamos a mexer com essa música. Minha influência do caipira vem de Monteiro Lobato, Tarsila do Amaral, Mário de Andrade e Guimarães Rosa. E Léo Canhoto e Robertinho mostraram que a dupla não precisava ser só aquele modelo tradicional, que podia ser o que vemos e ouvimos hoje com Chitãozinho e Xororó. Aí o terreno ficou fértil. Foi quando passou a vir o lastro para esse nosso lado: Inezita (Barroso), Rolando Boldrin, Pena Branca e Xavantinho...

Isso depois de Elis gravar Romaria, em 1977?
Renato – Foi. Isso é uma conquista, não é da noite para o dia, demora anos. Eu já tinha Romaria; Tocando em Frente;Amanheceu, Peguei a Viola; Frete – enfim, todos os meus sucessos. Mas quando ia tocar só havia dez pessoas na plateia.

Em 1992, aquele disco histórico com Pena Branca e Xavantinho ao vivo, em Tatuí, fez muito sucesso.
Renato – E foi tudo na raça, na intuição, sem apoio.
Chico – Meu pai cantando Rapaz Caipira naquele disco é a resposta para aquele momento.

Você estava lá, Chico? Nos bastidores?
Chico – Eu tinha uns 11 anos. Acompanhava a movimentação toda com Pena Branca e Xavantinho em casa. Nesse show eu não estava, mas vi os ensaios. A gente morava na casa da Elis Regina e lembro uma época em que eles iam quase todo dia lá. Acompanhei desse jeito. Depois fui tocar com o Pena Branca, já com 20 e poucos anos. Em seguida, com meu pai. Em 2003 entrei pra tocar no show inteiro. Éramos eu e ele. Nos primeiros discos do meu pai, na fase mais folk, sempre havia grandes violeiros: Natan Marques, Carlão de Souza. Pensei: “Pô, vou seguir esses caras”.
Renato – Ele começou viajando junto, passou a ajudar numa coisinha aqui, outra ali, depois tirou carteira e ajudava a guiar. Às vezes eu o convidava para entrar e cantar uma música. Quando precisou, estava pronto. Conhecia todo o processo. O violão de 12 (cordas) é um instrumento fundamental pra esse tipo de som. Conheceu o Carlão. Depois, o Natan.
Chico – Também convivi com o Zé Gomes, um cara superconceitual, tocava rabeca.
Renato – Pois é, estamos falando de músicos que estão entre os melhores do mundo. Quando o Chico começou a tocar, quando começou a sair som, ele foi na fazenda do Almir Sater. O violeiro precisa de uma base pra poder solar, e ele ficou acompanhando o Almir.
Chico – Fui passar 15 dias lá e fiquei dois meses. Foi mágico vivenciar aquilo, o som da viola caipira.

Então você sabia que trabalharia com música?
Chico – Saber, não sabia, mas nunca passou pela minha cabeça fazer outra coisa.
Renato – Nem na minha. Desde que nasci a minha casa sempre foi assim, cheia de violão (mostra os violões de Chico expostos na sala). E o Chico reproduziu isso. Eu falava que queria ser arquiteto, mas por quê? Porque música é arquitetura. Eu ia muito lá na FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo), assistia a aulas.
Chico – Ele até fez uma casa em Ubatuba (risos).
Renato – Eu nunca cheguei no Chico e disse: “Você vai ser músico”. Ele vai ser o que quiser!
Chico – Tem o lance do DNA, tem até um estudo, um livro que fala sobre a cabeça do músico... Meu pai ficou fazendo música em casa, no começo dos anos 1980, que era (a época) da baixa, a Elis tinha acabado de morrer também. Foi um tempo meio frio em que ele foi fazer publicidade, nos anos 1970, comecinho dos 1980.
Renato – Eu comecei a fazer publicidade para “calibrar­”.
Chico – Ele trabalhava muito em casa, fazia trocentos jingles numa levada. E eu sempre perto. Tem fotos dele compondo e eu lá, puxando o cadarço dele. E ele casou com a minha mãe, que era apresentadora de telejornal e pianista clássica desde a infância.
Renato – Uma coisa superengraçada tanto na música dele como na dos meus filhos (todos). Quando eles estavam brincando, a Sandra tocava a tarde toda. Pianista clássico estuda muito.
Chico – Enlouquecedor (risos).
Renato – Eles jogavam bola ouvindo aquele piano tocar estudos. Impressionante como essa prática acabou influenciando a música deles.
Chico – Com certeza.
Renato – Tanto que, quando o Chico se formou no colégio, ele chegou pra mim e disse: “Pai, meu negócio é música, eu não vou pra faculdade”. E eu disse: “Tá bom”. Faculdade de Música, jamais!
Chico – Ah, é. Teve um período em que eu até pensei, mas o Zé Gomes, nesses jogos de xadrez, dizia: “Ô, rapaz, não vai fazer aula! Você vai sair padronizado. Vai demorar mais um pouco, mas você chega lá”. O Yamandu Costa ficava estudando direto com o Zé Gomes, o Almir também...

Quantos filhos você tem, Renato?
Chico – Quatro. A Isabel, Bel Teixeira, que é uma grande atriz, ganhou Prêmio Shell...
Renato – A Antonia, que é música também, mas mexe com vídeo. É uma grande editora de vídeo.
Chico – Eu e o João. Acho que é isso, né, paizão?


Poderíamos comparar o trabalho independente do Renato, no Grupo Água, e o seu, Chico, agora?
Renato – Aí tem uma sequência interessante. Eu peguei a música caipira das duplas, Tonico e Tinoco, Vieira e Vieirinha, Tião Carreiro e Pardinho, Cascatinha e Inhana, as duplas que eu gostava, os cults – porque já tinha os apeladores também. Esses caras entravam no estúdio, ligavam um microfone pra cada um, violão, e gravavam LP em duas horas. E, quando o ciclo se cumpriu, como é que a gente releu isso? Montamos o Água, que hoje considero uma das bandas mais importantes da história da música brasileira. Viemos com um acústico pesado, que acabou jogando a gente pro conceito folk – que na verdade é o princípio da música popular. Até em 1700, a música era medieval, aquela coisa renascentista, com cravos e alaúdes... Aí um desses músicos um dia saiu para passear no campo e viu os caras capinando e cantando aqueles cantos de trabalho. Viu as lavadeiras lavando roupa e cantando. Ele ficou prestando atenção, decorou e botou os instrumentos em cima. Aí o cara disse: “Isso é folk, essa é a música do povo, harmonizada por músicos”. Você pega o que o povo diz e pensa e transforma em música. Romaria, por exemplo. Baden e Vinicius são absolutamente folk. O samba é totalmente folk. Noel Rosa!
Chico – Você pega Tocando em Frente, é uma música que pode mudar sua vida.

Naquela época o Água já se considerava folk?
Renato – A gente não tinha essa consciência.
Chico – Eu vejo nitidamente que a sonoridade do Almir vem daí.
Renato – O Almir estava estudando Direito no Rio e viu o Água.
Chico – Aí mudou a vida do cara.
Renato – Ele viu um cara tocar viola, se interessou e comprou a viola. “É isso o que eu quero”, disse. Uma coisa foi puxando a outra. Acho que o trabalho dessa meninada, do Chico, do Gabriel, filho do Almir, da Nô Stopa, filha do Zé Geraldo – que é folk total –, vai fazer o galo cantar.

Os filhos também são amigos, não?
Chico – Sim. E o Zé Geraldo também, direto a gente faz comida, janta, eu vou na casa dele...

Essa Cantareira está ocupada!
Renato – Tem músico pra todo e qualquer lado.
Chico – Você toca o sino e junta uma banda.

Uma coisa do disco novo remete aos dois: o Elpídio dos Santos. Essa música de Taubaté e São Luiz do Paraitinga, ali perto de onde o Renato passou a infância.
Renato – O Elpídio frequentava a casa da nossa família em Ubatuba. Ele e o Adolfinho são músicos muito parecidos, todos semiclássicos.
Chico – Eu fui descobrir o Elpídio na minha adolescência, indo para Ubatuba. Tinha uma parada que era tradicional em São Luiz. Quando comecei a viajar sozinho com os amigos, eu ia lá. Acabei encontrando os filhos do Elpídio, o Negão, grande amigo meu. Fui conhecendo coisas belíssimas! Ele era um músico absoluto, de ouvido absoluto, que escrevia tudo e frequentava a casa dos parentes em Ubatuba. Rolava esse intercâmbio. Eu me aproximei do Negão e, no centenário do Elpídio, no ano passado, fizeram um projeto superbonito em comemoração e me convidaram pra cantar Saudade Danada. Fiquei meio surpreso, mas a música caiu no meu colo. Eu gravei e coloquei no show do Renatão.
Renato – Mas nosso grande momento no palco é a música do Cat Stevens Pai e Filho. Ouço desde que foi lançada. E o Chico começou a tocar e disse: “Pai, vamos fazer a versão?” É legal porque é um filho se despedindo do pai para ir tocar a vida. É aí que está o combustível da sedução: conseguir tocar as pessoas. Um filho indo embora de casa toca as pessoas.
Chico – Tem dia que a gente fica preocupado. “Olha o tanto de gente chorando!” Impressiona.
Renato – E na música tem uma coisa em que acredito: a única moeda forte no planeta hoje, o único dinheiro que vai sobrar chama-se emoção. Se você consegue emocionar uma pessoa, não tem preço.

E dá para fazer isso até com jingle...
Renato – Principalmente. Se você fizer um jinglezinho meia-boca, passa batido. Agora, se pegar o cara pelo coração, vai vender. Emoção serve pra tudo.
Chico – Para cada jingle, ele fazia cinco músicas, tá? (risos)

Na gravação de Ouça Menino, a participação do seu filho foi natural ou ensaiada?
Chico – Foi natural. Eu o levei pro estúdio porque não tinha com quem deixá-lo. Fiz essa música pra ele. Mas não foi só. Ele gravou mais coisa porque o deixei brincar. Ele fez uns improvisos bem legais. Imagine, pra uma criança, entrar num estúdio, botar o fone, o microfone, aquele som lindo, ficar falando e a música tocando... Eu não fico cutucando muito porque acho que a coisa tem de ser natural, como foi pra mim. Tanto é que está cheio de violão aqui e de vez em quando ele vai e dá uma arranhadinha. Ele tem o maior respeito por violão, nunca deixou cair nem nada. Eu confio. Meu pai, graças a Deus, sempre presenteou a gente com instrumentos top, e eu confio.
Renato – Cada vez que vinham pedir instrumento, nunca dei um meia-boca, para irem se acostumando com os bons. Essa geração nova tem muito mais recursos para trabalhar com música. Tanto que nós estamos fazendo aqui em casa um estúdio. Em geral, o artista, quando começa a investir, compra fazenda. Aqui, a gente só compra coisas que tenham a ver com música. O estúdio é caro, mas vamos gravar nossos discos aí. E os netos vão gravar os deles também.

Como vocês veem o compartilhamento de músicas? A pirataria faz com que vocês deixem de ganhar?
Renato – Por enquanto, até sair um jeito de ganharmos. Para o Chico, é uma dádiva dos céus. Pra mim, é uma vingança contra as gravadoras (risos). A gente não precisa mais delas, e isso é muito bom.

Qual é o próximo projeto?
Renato – Estou com um projeto tão lindo neste ano! Não ficou pronto ainda, mas vou fazer um disco com a minha neta de 10 anos, vou compor junto com ela. Enquanto eu estiver por aqui, com cada neto que estiver na fase dos 10 anos quero fazer um disco junto. São seis netos.
Chico – Antes ele fazia música para nós. Cada filho dele tem uma música.

Renato, você se vê mais novo no Chico?
Renato – É igualzinho. E com eles atuando, eu me modernizo. Estou vinculado a eles agora. Eu me desprendi daquelas minhas influências de Noel Rosa, de Ary Barroso, e acabei me prendendo a eles.

REVISTA DO BRASIL - EDIÇÃO 63 - SETEMBRO DE 2011

Celso de Melo nega liminar para denunciado a partir de provas colhidas em interceptação telefônica

Comemorações do Dia da Pátria 2011em Tatuí








Em Tatuí, as comemorações ao Dia da Pátria e dos 189 anos da Proclamação da Independência do Brasil, aconteceu na quarta-feira, dia 7 de setembro, feriado nacional, no Ginásio Municipal de Esportes “Ezenildes Moreira”, que fica nas dependências da EMEF “Professora Eunice Pereira de Camargo”, nos Jardins de Tatuí.

O Hino Nacional e o Hino da Independência foram executados pela Banda Ternura Senna Tatuí, com a participação do Coral Municipal “José dos Santos”. A oradora do evento cívico foi a poetisa Cristina Siqueira.