terça-feira, 8 de novembro de 2016

Obra em ponte que caiu após chuva em Tatuí continua inacabada

Prazo para a entrega era 30 de outubro, mas local segue interditado.

Prefeitura afirma que aguarda nova liberação de recursos.

Do G1 Itapetininga e Região

A obra de reconstrução da ponte do bairro Marapé, que caiu após uma forte chuva atingir Tatuí (SP) em 10 de março deste ano, continuam inacabadas. A reconstrução começou no início de junho e o prazo para entrega era 30 de outubro, mas o local segue interditado. A ponte é uma da das principais vias de acesso para quem vem da rodovia Presidente Castello Branco (SP-280) e acessa Tatuí. Segundo os comerciantes, motoristas e pedestres do município, a falta da estrutura gera transtornos e prejuízos.

Executivo diz que aguarda verba do Estado para concluir obra (Foto: Reprodução/TV TEM)

Em nota, a prefeitura esclarece que o atraso no trabalho se deu pelo mau tempo que atingiu a cidade e fez com que fosse necessário remover toda estrutura de concreto da ponte para que uma nova base pudesse ser construída. O Executivo também explica que apenas R$ 111 mil dos R$ 825 mil orçados foram repassados. O órgão destaca que aguarda nova liberação de recursos para seguir com o serviço.

De acordo com o serralheiro Adriano Soares Vieira, além do problema no tráfego de veículos, a queda da ponte levou também a prejuízo ao comércio que fica próximo ao local. “Hoje a gente qualifica aqui como um ponto morto da cidade porque todo o movimento que era obrigatório para quem chegava a Tatuí está sendo desviado pelas laterais. E o pessoal de fora não está passando mais. A gente espera agilidade, mas não está acontecendo. Com isso, a gente amarga prejuízo, contrariedade e transtorno”, diz Vieira.

O empresário Felipe Cardenas conta que muitos estabelecimentos fecharam as portas devido ao prejuízo. “Vários comerciantes mudaram de lugar ou pararam. Só nós estamos firmes e fortes”, afirma.

Dono de uma distribuidora de gás na esquina da ponte, Mauro Cordeiro indica que queda do número de clientes foi brusca. “Nosso movimento caiu em torno de 30 a 40% em vendas”, relata.

Segundo o soldador Cláudio Gomes, o trajeto para os pedestres aumentou depois que a estrutura despencou. “Complica para quem é trabalhador. Precisa dar uma volta. Até agora nosso prefeito não fez nada de bom para que isso melhorasse”, completa.

Atraso em entrega afeta vida de motoristas, pedestres e comerciantes (Foto: Reprodução/TV TEM)

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