quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Tatuí cancela Carnaval em virtude dos estragos causados pelas chuvas

Comunicação Prefeitura de Tatuí – Evandro Ananias
Recursos previstos para festa serão usados na recuperação da cidade e no auxílio às famílias

Tatuí não terá Carnaval em 2016. A decisão foi comunicada pelo prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, durante encontro que reuniu nesta quinta-feira, 14, prefeitos de 10 municípios da região que sofrem com os estragos causados pela chuva. O recurso destinado para as festividades, cerca de R$ 200 mil, serão utilizados nas obras de recuperação dos sérios danos originados na cidade e em medidas de auxílio às famílias que tiveram que deixar suas casas.

Diante da crise econômica que afeta o país e a queda brusca na arrecadação de praticamente todos os municípios, muitas cidades da região optaram por cancelar a agenda carnavalesca. Entre elas, Cerquilho, que tem uma das festas mais tradicionais da região, ao lado de Tatuí e Porangaba. “Não é preciso enumerar os motivos. Toda nossa população tem acompanhado o drama das enchentes e alagamentos, o drama das famílias, os problemas estruturais que as chuvas causaram em nosso município. Por tanto, achamos que não é momento para festa e sim de trabalhar na reconstrução do que perdemos”, argumentou Manu.

O prefeito de Tatuí lembrou que no ano passado o Carnaval não foi realizado e que a medida teve apoio da ampla maioria da população. “Em 2015, também não fizemos o Carnaval. E, graças a essa e outras ações de economia e corte de gastos, conseguimos, mesmo diante da crise, manter a cidade funcionando. Pagando salários em dia. Antecipando o pagamento do 13º dos servidores, antecipando repasses para Santa Casa, mantendo creche, escola, merenda, coleta de lixo, postos de saúde, distribuição de remédios, e outros serviços que são prioritários funcionando. Ao passo que, em muitos outros municípios, até o básico, o fundamental, teve que ser cortado. Se o ano passado foi difícil, as projeções para 2016, do ponto de vista financeiro, são ainda mais complicadas”, explicou.

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