domingo, 4 de outubro de 2015

Medo de represália prejudica solução de brigas em escolas, diz Apeoesp

Região de Itapetininga teve casos de briga em escolas recentemente
 (Foto: Reprodução/TV TEM)
Região tem casos de violência em unidades de Itapetininga e Tatuí.
Segundo coordenadora do órgão, orientação é que fato seja informado.


Do G1- O medo de sofrer represália é o que mais prejudica a solução de problemas como brigas em escolas, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). “Orientamos que cada fato que vier a ocorrer venha ao nosso conhecimento para que tomemos as devidas providências”, diz a coordenadora do órgão Creusa Maria de Carvalho. A região soma casos recentes de violência em unidades de Itapetininga e Tatuí.

Segundo o subinspetor da Guarda Civil Municipal (GCM) de Tatuí, Vanderlei dos Passos, a ronda escolar é executada em rodízio para que as 38 escolas da cidade sejam atendidas. “Fazemos ronda preventiva, antes do horário das aulas. Também recebemos chamada de diretores para avisar sobre brigas”, explica.

Para a psicóloga Caroline Reichert, os estudantes refletem na escola os problemas que passam em casa. Ela comenta que, para evitar conflitos, é necessário diálogo. “A prevenção é importante por parte da família e escola e pode acontecer por meio de conversas. É preciso expor ao adolescente o que é certo e o que é errado”, avalia.

A supervisora de ensino Isabel de Lourdes Macedo fala que a Diretoria Regional de Ensino tem conhecimento sobre os casos de violência nas escolas. Contudo, ela ressalta que parcerias devem ser feitas entre o órgão e as unidades para que os problemas sejam sanados. “O fundamental é que a escola trabalhe em conjunto com a Secretaria de Ensino e a rede de proteção escolar. A busca deve ser pelo desenvolvimento de medidas que contenham esse tipo de problema”, destaca.

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