sexta-feira, 1 de maio de 2015

Área considerada urbana desde 1979 não tem asfalto e iluminação em Tatuí

Do G1- O Bairro dos Fragas, em Tatuí, é uma área considerada urbana desde 1979 pela prefeitura, mas que até hoje não tem asfalto, iluminação pública, rede de esgoto e nem água encanada da rua. Os moradores relatam diversos transtornos devido à falta de estrutura. O comerciante Fernando Ribeiro disse que o bar só fica limpo se passar pano a toda hora por causa do excesso de poeira. "Não posso vender produto solto porque suja tudo”, disse.

A prefeitura informou que fará um estudo para indicar prioridades. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) disse que está à disposição para discutir a instalação da rede de água e esgoto. Já a Companhia de Energia Elétrica não respondeu até o momento desta publicação.

O aposentado Antônio Carlos Mazano afirma que paga R$ 860 de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), mas que não tem água encanada da rua até sua casa. “Compro água todo dia e fiz um poço”, disse.

Além da falta do asfalto, as ruas estão em péssimo estado de conservação: em uma delas há uma valeta que, segundo moradores, foi aberta há dois meses depois de uma forte chuva. O mecânico Sérgio Gonçalves conta que a cada chuva os buracos aumentam.

“Fica perigoso de cair com o veículo à noite porque nós não temos iluminação. O maior problema é o transporte escolar porque quando chove eles não vêm até aqui pegar as crianças e elas têm que se deslocar para pegar o veículo”, disse.

O aposentado Dimas Trevisani disse que até abaixo-assinado já foi feito. "Temos alguns pedidos protocolados, mas a prefeitura vem e fala que vai fazer algo, mas até agora nada”, afirmou.

A iluminação pública, também é precária. Alguns moradores colocam postes nos quintais para receber a fiação, que não foi feita. “Eu me sinto roubado. Se tivessem os benefícios eu não me importaria de pagar os impostos”, diz o aposentado Gerson do Espírito Santo.

Outro problema é com o transporte público. O pensionista Mauro Silva Rocha, por exemplo, caminha com dificuldade até o ponto de ônibus mais próximo, que fica a três quilômetros de distância. “Se precisar de uma emergência fica complicado porque não temos rua”, disse.
(Foto: Reprodução/TV TEM)

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