terça-feira, 14 de outubro de 2014

Casa de Acolhimento de Tatuí registra menor número de internos

A Casa de Acolhimento Institucional conseguiu novo recorde no número de internos. Hoje, apenas 15 crianças estão alojadas no abrigo, mantido pela Prefeitura por meio do Departamento de Bem Estar Social e Cidadania. Desde o início do ano, 40 dos 55 menores retornaram ao convívio de suas famílias. Até o final de 2014, outras cinco serão reintegradas aos seus lares.

O salto favorável é fruto da integração entre o poder público municipal e o Juizado da Infância e Juventude. De acordo com o diretor do Departamento do Bem Estar Social e Cidadania, Márcio Fernandes Oliveira, cada caso é estudado minuciosamente por promotores e o juízes. “A Casa de Acolhimento tem hoje um novo foco e assim que deve ser tratada como um lar provisório, para que as crianças possam regressar às suas casas. Identificamos o real motivo dessas crianças terem parado lá. Muitas vezes direcionamos essas pessoas para programas sociais ou buscamos algum ente da família como avós e tios que possam cuidar adequadamente da criança. Em alguns casos, o Departamento de Bem Estar Social, em parceria com voluntários, realiza até mesmo a reforma de algumas residências para acelerar o processo de reintegração dessas famílias”, explica. No entanto, há mais sete crianças prestes a serem integradas ao abrigo, atendendo à ainda grande demanda social do município.

A Casa de Acolhimento abriga crianças de ambos os sexos, dos sete aos 18 anos. A instituição atende os mais diversos casos como de crianças que sofreram maus-tratos, que tiveram os pais presos ou que viviam numa situação precária em suas casas. As famílias recebem acompanhamento social e direcionamento para programas de proteção social federais, como o Bolsa Família e o Banco de Alimentos, estaduais ou do próprio município. Mesmo após o retorno para as famílias de origem, ou adoção, a instituição acompanha cada menor pelo período de dois anos.

O prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, destacou a nova política realizada no abrigo e agradeceu à boa vontade e à dedicação do Juizado da Infância e Juventude. “A Casa de Acolhimento é para trabalhar como exceção nos casos realmente graves, onde existe impossibilidade de convivência ou mesmo de reintegração com as famílias. Além de melhorar as condições de sobrevivência e atendimento a esses menores, estamos cumprindo a missão de reconstruir lares e principalmente o futuro dessas crianças”, finalizou. Outra novidade são as parcerias com a iniciativa privada. Como exemplo, a BRF (Brasil Foods), através de seu programa de voluntariado, doou recentemente alimentos e outros donativos à entidade. A Casa de Acolhimento fica no Vale da Lua, na Rua Joaquim de Souza Miranda, 145, e funciona 24 horas por dia, com atendimento ininterrupto aos internos.

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