quinta-feira, 29 de maio de 2014

Sabesp estende prazo para laudo sobre casas interditadas em Tatuí

Do G1- A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) estendeu por mais uma semana o prazo para o término do relatório de vistoria sobre as rachaduras em três casas interditadas na Rua Roque Bueno Campos, no Jardim Gonzaga, em Tatuí. O laudo que deveria ser divulgado até esta sexta-feira (30), agora deverá ficar pronto até 6 de junho. O prazo inicial para o término da avaliação era 25 de maio.

A empresa apura se há relação entre as rachaduras que apareceram nos imóveis com obras recentes em frente às casas. Caso seja comprovada a responsabilidade da concessionária sobre os danos aos imóveis, os moradores deverão ser ressarcimento.

O problema começou após o afundamento de parte do asfalto depois de obras realizadas na rua pela equipe da companhia de água e esgoto. No dia 18 de maio, uma cratera se abriu no meio da via e um caminhão foi praticamente ‘engolido’ pelo buraco. Quando os moradores perceberam que parte do asfalto começou a ceder, ligaram para a Sabesp que enviou uma equipe ao local. A Defesa Civil também foi chamada. As residências foram interditadas no mesmo dia depois que um laudo da Defesa Civil apontou riscos no local. Os moradores tiveram que sair sem poder levar móveis e estão em casas de parentes.

Reclamações dos moradores
O comerciante João Maciel é dono de uma das casas interditadas. Ele está há quase duas semanas dormindo em casa de parentes e diz que até registrou um boletim de ocorrência porque ainda não teve uma resposta de quando o problema será resolvido. “Estou com o laudo [da Defesa Civil] em mãos que constata a interdição da casa n.10 e n.14 porque não tem condição de moradia, e a n. 18 por perigo de cair.”, reclama.

A operadora de caixa Maria do Socorro também é uma das moradoras afetadas. Ela espera ser ressarcida do prejuízo, já que o sobrado dela foi um dos mais afetados. “Espero que eles colaborem com deem outra casa para a gente. Não queremos um lugar melhor, e sim o que tínhamos, mas sem o perigo que existe agora”, conta.

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