quarta-feira, 16 de abril de 2014

Azulejos do Museu Republicano de Itu chega a Tatuí, na próxima semana

Mostra terá abertura no próximo dia 24, no Centro Cultural, a partir das 20h - Um pedacinho do acervo de uma das mais importantes casas de cultura do país estará disponível para visitação em Tatuí, a partir da próxima semana. O Centro Cultural recebe a partir da próxima quarta-feira, 24, uma exposição itinerante com painéis que retratam os famosos azulejos do Museu Republicano de Itu – um dos símbolos do polo histórico nacional, hoje integrado ao acervo do Museu Paulista, mantido pela Universidade de São Paulo (USP).

A exposição segue em cartaz ate o dia 6 de maio, como parte da homenagem aos 141 anos da Primeira Convenção Republicana que aconteceu no dia 18 de abril de 1973 na cidade de Itu. A visitação é gratuita e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados e domingos, das 18h às 21h. A noite de estreia começa a partir das 20h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (15) 3259-3993.

A exposição trás reproduções fotográficas de 22 composições de azulejos com a dimensão de 1,5 metro por 1,5 metro, acompanhados de um livreto de 64 páginas com texto sobre o significado e o histórico de cada obra. Foram usadas telas de Debret, Almeida Junior, Miguel Dutra e Oscar Pereira da Silva como referências para a execução dos painéis que compõe a mostra. Os idealizadores do projeto são os arquitetos José Antônio Barros Freire e Carlos Ângelo Gama Chuva.

O historiador Afonso de Escragnolle Taunay criou um conjunto de painéis de azulejos para contar visualmente a história da cidade de Itu, os azulejos foram produzidos no ano de 1942. Para desenvolver o projeto dos painéis de azulejos, Taunay convidou o artista plástico Antônio Luiz Gagni, ceramista renomado, e autor de composições de cenas de São Paulo colonial para edifícios públicos, residências e igrejas. Para cumprir uma função pedagógica dentro das atividades museológicas, estes azulejos foram instalados nas paredes do Museu Republicano de Itu, onde permanecem em perfeito estado de conservação.

De acordo com o historiador Jonas Soares de Souza, curador da exposição, os azulejos recortam cenas e personagens da história que deveriam fazer parte da memória nacional. “São figuras que se referem ao movimento bandeirista, à participação de ituanos e paulistas no processo de Independência e na construção da República. Eles também procuram fixar as bases materiais da riqueza concentrada em São Paulo durante os séculos XIX e XX”, argumenta.

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