sábado, 8 de dezembro de 2012

poesias>>> Branca Cascata do Rio Grande

Suzana Toledo
Um carinho e uma homenagem a cidade de Votorantim/SP


A pedra é chata mas vidinha interiorana é doce feito cana
Coração de apaixonado vira moenda
Nossa União era feito cimento para mim para você
Botu-ra-ti Boturantim era uma Grande Espuma com vento branco
Sofrer por amor é virar índio sem aldeia ou negro que não é forro
Eu chorava enquanto a Votocel cantava
Dor de amor não e nada Light ensopa chita de lágrimas quando peito perde a dona da chave
Represei meu chorar nasceu Itupararanga
Nas ingrejas Santa Helena Penha Conceição Pópulo e São Francisco jurei só ser feliz
E por amor não mais sofrer
Estou tentando te esquecer
Adorando tanta beleza natural em seu lugar como Tereza e Pedro
Que de longe vieram para ver onde nasci e mais majestosos que eles só as belezas daqui
Vovô pioneiro ajudou a fundar Rio Acima Vila Albertina Voçoroca e Itapeva
E estava aqui em 1º de dezembro se desmembrando de Sorocaba
Meu aniversário é em 27 de março
Todos sabem que sofro por amor nem disfarço
Mas se ela em mim já não acredita
Minha terra também é moça faceira e bonita de quem dos braços não quero sair
Em cada praça há histórias para ouvir
Das folhas das árvores a sussurrar
Enquanto as nuvens lá no céu brincam de dançar
No fim da tarde no horizonte o sol vira fogaréu
Aquece minha noite fria de cama vazia
Enquanto minha ilusão espera que o engano seja seu
Botu-ra-ti Boturantim era uma Grande Espuma de vento branco
Que te levou quero que volte para este índio ter aldeia esse peito negro seja alforriado e minha saudade imigrante não precise mais chorar

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