segunda-feira, 14 de maio de 2012

Projeto “Música Orquestral Alemã” apresenta terceira etapa em São Paulo e Guarulhos

Programas dos concertos terão obras dos compositores Richard Wagner e Johannes Brahms

Felix Krieger rege mais uma vez a Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí na terceira etapa das sete previstas do projeto “Música Orquestral Alemã” nos dias 2 de junho, às 15h, no CEU Aricanduva, em São Paulo, e no dia 3, às 19h, no Teatro Adamastor, no centro de Guarulhos. Os concertos, com entrada franca, terão no programa as obras “Abertura do Navio Fantasma” e “Prelude und Liebestod” da ópera “Tristão e Isolda”, de Wagner, além da “Sinfonia nº 1”, de Brahms.

A proposta do projeto “Música Orquestral Alemão” é montar um panorama histórico sobre o desenvolvimento da música de concerto alemã ao longo de mais de 250 anos, do barroco ao período moderno, em sete diferentes programas e 13 concertos, no interior ou na capital do Estado de São Paulo.

Em todo o projeto serão realizados uma obra de cada um dos mais famosos compositores da cultura europeia central, como Haydn, Beethoven, Mozart, Handel, Gluck, entre outros.

Em todos os concertos, os compositores serão apresentados a partir do autor que o precedeu, mostrando como cada um representa uma influência no que pertence à próxima a um compositor da geração seguinte. Todos os envolvidos - músicos ou e público – serão capazes de sentir e entender como a música orquestral alemã se desenvolveu. “Vamos descobrir juntos as conexões e desenvolvimentos entre os diferentes estilos e períodos e seremos capazes, também, de ouvir a criação de cada compositor e de cada época com novos ouvidos”, afirma o maestro Krieger.

A estreia do projeto “Música Orquestral Alemã” aconteceu em dezembro de 2011, no Teatro Procópio Ferreira, do Conservatório de Tatuí e já se apresentou em Ourinhos. Já passou pela cidade de Ourinhos, Santos, além de Tatuí. Até o final das apresentações, espera-se que os concertos atinjam 11 mil pessoas. O projeto é apoiado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), com patrocínio da Mercedes-Benz, Hamburg Süd e Allianz e Possui também a promoção apoio do Deutsche Bank, do Banco Safra e do Instituto Goethe.

“Tocaremos para públicos diferentes, tanto no interior quanto na cidade de São Paulo, e, muito importante, para pessoas com status sociais completamente diferentes. A música deve ser aberta para todos, por isso eu desejo que os diferentes aspectos deste projeto especial tragam alegria para os diferentes públicos. Todos são convidados a partilhar dos sete programas, de muitas horas de maravilhosa música orquestral, compartilhando, simultaneamente, o desenvolvimento histórico da cultura musical européia”, convida o maestro Felix Krieger.

Orquestra, alunos e monitores
O maestro alemão, Felix Krieger, estreou no Brasil à frente da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí em 2009, a convite do diretor executivo do Conservatório de Tatuí, Henrique Autran Dourado. Desde aquela época, Krieger mostrou-se maravilhado com o sistema de funcionamento da orquestra, que adota o conceito de conectar professores a alunos para integrar os jovens músicos no mundo profissional da atividade orquestral.

No projeto “Música Orquestral Alemã”, a ideia é expandida. “Nele, inserimos alguns dos principais músicos de algumas das melhores orquestras sinfônicas da América do Sul, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e Orquestra do Teatro Municipal de São Paulo. Eles tocam juntos com jovens músicos e professores do Conservatório de Tatuí. Todos aprendemos uns com os outros, com diferentes experiências e diálogos, criando novas inspirações e uma energia muito especial”, explica Felix Krieger.

Atuam como monitores do projeto o oboísta Alexandre Ficarelli, o violinista Luiz Amato, o trompista Nikolay Alipiev, o contrabaixista Pedro Gadelha, o violoncelista Raïff Dantas Barreto e o violista Ricardo Kubala. “Esta experiência sempre foi um desejo e um sonho. Por isso, espero que todos levem para casa, após os concertos, algo especial desse maravilhoso mundo dos sons, cruzando fronteiras e quebrando barreiras por todo o mundo”, diz Krieger.

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