terça-feira, 15 de maio de 2012

Mandantes do assassinato de turista tatuiana são presos em Ilhéus

Maria Cecília foi morta engano, no lugar do verdadeiro alvo dos criminosos, a italiana Rossana Colleoni
Da Redação do 'Correio'
Dois homens apontados como mandantes do homicídio da tatuiana Maria Cecília de Abreu, 58 anos, foram presos pela Polícia. Os italianos Andrea Peruti, de 39 anos, e Ricardo Campanella, 52, foram presos alguns dias depois do crime, mas só foram apresentados à imprensa nesta terça-feira (15) pela delegada Adriana Paternostro, titular da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur/Ilhéus).

No início da tarde de hoje, a Polícia Civil divulgou que Maria Cecília foi morta por engano, no lugar do verdadeiro alvo dos criminosos, a italiana Rossana Colleoni, 58, proprietária do Village Back Door Hotel, em Ilhéus, no sul da Bahia, onde a tatuiana foi morta no dia 26 de abril.

Andrea e Ricardo, ex-marido e ex-sócio de Rossana, respectivamente, foram presos em cumprimento de mandado de prisão. Eles teriam encomendado a morte da empresária para apropriarem-se do hotel.


Os italianos Andrea e Ricardo queriam ficar com o hotel, segundo a Polícia

A delegada afirmou que características físicas podem ter levado os criminosos à pessoa errada. “Rossana e a tatuiana Maria Cecília têm as mesmas características físicas, o que induziu os criminosos ao engano”, disse.

Pedreiro confessa crime
O pedreiro desempregado Jessé Oliveira dos Santos, 23, preso na quinta-feira (10), em uma rua próxima de sua residência, no bairro São Miguel, em Ilhéus, confessou à titular da Deltur ser o autor dos disparos que atingiram a tatuiana na boca, abdômen e punho.

Jessé relatou ter entrado no quarto ocupado pela cabeleireira Maria Célia e outra turista, também procedente de Tatuí, acompanhado de Antônio César Souza Linhares, que está foragido.

Um terceiro homem de prenome Elias, também foragido, permaneceu na recepção do hotel dando cobertura aos comparsas. Natural da cidade Feira de Santana, Jessé mudou-se para Ilhéus, há cerca de 40 dias, em busca de trabalho.

Usuário de droga, o pedreiro declarou que sua participação no crime foi negociada com Antônio César, mediante o pagamento de R$ 800. As investigações conduzidas pela delegada Adriana Paternostro indicam que Antônio teria recebido R$ 10 mil dos italianos para matar Rossana.

O pedreiro permanece na carceragem do Presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus. Ricardo e Andrea negam ser os mandantes do assassinato.

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