quarta-feira, 9 de maio de 2012

Jazz Combo faz apresentação nesta quinta com repertório de choro

A Jazz Combo do Conservatório de Tatuí, corpo pedagógico-artístico da Secretaria de Estado da Cultura, do Governo do Estado de São Paulo, realiza concerto nesta quinta-feira (10), às 20h30, no Teatro Procópio Ferreira, com repertório formado integralmente por choros. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 meia entrada.

A música de abertura do show será “Na área de serviço”, de Paulo Flores. Na sequência, “Choro nº2”, de Heitor Villa-Lobos, “Pé de moleque”, de Radamés Gnatalli, e “Apanhei-te cavaquinho”, de Ernesto Nazareth. A reverência ao choro continua com as músicas “Rosa”, de Pixinguinha, “Uma rosa para Pixinguinha”, de Radamés Gnatalli, “Cuba”, de Paulo Flores, e “Espinha de bacalhau”, de Severino Araújo. A apresentação termina com “1x0”, de Pixinguinha e “Vôo da Mosca”, de Jacob do Bandolim.
A Jazz Combo do Conservatório de Tatuí foi criada em 1992, unindo alunos e professores do curso de MPB&Jazz em torno do resgate da história da música brasileira em formações diferenciadas e no trabalho de composições e arranjos inéditos.

Fruto do trabalho marcado por propostas harmônicas e melódicas bastante arrojadas, o primeiro CD do grupo foi “Rumo Norte”, lançado em 1998, com obras de Paulo Flores. Com este trabalho o grupo recebeu diversos prêmios de música instrumental. A obra “Espírito da Coisa” foi premiada no Festival de Jazz Latino de Havana, em Cuba, em 2004, sendo então interpretada pelo lendário grupo de jazz latino Irakerê, de Chuchu Valdez.

Sob a coordenação de Paulo Flores, a Jazz Combo realizou, ainda, dezenas de apresentações em Sescs e teatros de São Paulo e do interior, além de festivais realizados nos municípios de Londrina, Ourinhos e Tatuí – em eventos respeitados como o “Chorando sem Parar” e o “Brasil Instrumental”.

Muitas dessas apresentações ocorreram ao lado de convidados reconhecidos como Monica Salmaso, Proveta, Teco Cardoso, Paulo Freire, Vinícius Dorin, Nenê, além dos trompetistas americanos Ed Sarath e Daniel Barry (que se tornou parceiro de Flores na obra Dois Hemisférios, para Big Band, premiada em Londrina e Avaré), sempre com a proposta de compartilhar repertório, resgatar a música brasileira e promover releituras.

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