quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Cai o Índice de Mortalidade Infantil em Tatuí


A Secretaria Municipal da Saúde, através do Comitê de Combate a Mortalidade Infantil, acaba de divulgar que em 2010, o índice de mortalidade infantil foi de 9,77 mortes para cada mil nascidos vivos. Em 2009, este índice registrou 13,59 mortes a cada mil nascidos. No Estado de São Paulo, em 2009, o índice de mortalidade infantil foi de 12,48, segundo dados da Fundação Seade. “Os índices estadual e nacional de mortalidade infantil deverão ser divulgados no meio do ano. Mas para nós, de Tatuí, é um importante avanço esta redução drástica nos índices apontados para o município”, destacou o médico Fábio Fucci, presidente do Comitê de Combate a Mortalidade Infantil. A rede de saúde pública de Tatuí, através da Secretaria da Saúde, fornece todo o curso e acompanhamento das gestantes, além de, na Maternidade, o Fusstat (Fundo Social de Solidariedade de Tatuí), manter uma sala onde, ao dar a luz, as mães recebem orientação para a amamentação do bebê, tudo em busca de um melhor esclarecimento e cuidados com as crianças, preservando sua saúde. O médico também destaca a atuação da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, que através dos casos de vulnerabilidade social, detectados pelo comitê, dá toda assistência necessária.A principal causa das mortes de recém nascidos, segundo o médico, é a prematuridade e as doenças congênitas - as adquiridas durante a gestação ou até o primeiro mês de vida - ambas podem ser detectados através do pré-natal, que por esta razão, é fundamental. A “busca ativa” também foi citada pela conselheira do Comitê de Combate a Mortalidade Infantil, Sandra Sodré Gomes, como um fator para a redução do índice. Esta ação se identifica por ir até a gestante que deixou de frequentar o pré-natal nas unidades básicas de saúde. Esse aviso é dado pelas enfermeiras que trabalham diretamente com as grávidas nos postos de saúde e alertam o Comitê para que seja identificada a causa da ausência e a conscientização seja realizada. A Casa do Ultrassom também foi um avanço neste combate, aponta o médico. “Lançada em setembro de 2010, a qualidade dos serviços prestados às gestantes aumentou, pois os equipamentos são de última geração”, afirmou Fábio Fucci. “Os resultados serão a longo prazo mas a unidade já mostrou eficiência detectando um caso de má formação do feto em uma das gestantes atendidas”, completou o médico. A gravidez na adolescência é um problema, pois a maioria das adolescentes não tem maturidade necessária para cuidar de uma criança.

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